O avião turboélice que caiu no último domingo (16) na Indonésia carregava 6,5 bilhões de rupias indonésias (R$ 1,63 milhão) que seriam usados pelo governo do país
para pagar um auxílio combustível a famílias pobres.
O ATR 42-300 da Air Trigana voava de Jayapura, na província da Papua, para Oksibil com 54 pessoas a bordo quando perdeu contato com a torre de controle. Os destroços foram encontrados em uma montanha da região.
Segundo o chefe dos correios em Jayapura, Franciscus Haryono, quatro funcionários carregavam malotes com a verba do Ministério de Assuntos Sociais para amenizar os efeitos da alta dos combustíveis no país.
O dinheiro seria entregue a famílias pobres de oito distritos de Oksibil. Os funcionários dos correios viajavam junto com os outros 45 passageiros da aeronave, que tinha quatro tripulantes. Não há informações sobre sobreviventes.
A queda do avião ocorreu com o tempo era ruim na região. O porta-voz do Ministério dos Transportes, Julius Barata, disse que não há indicação de que os pilotos tenham feito um chamado de emergência.
Os destroços da aeronave foram encontrados na encosta de uma montanha a 12 km de Oksibil. O chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate, Henry Bambang Soelistyo, o terreno íngreme e o mau tempo dificultam as buscas.
As equipes de resgate deverão fazer uma nova tentativa de chegar à região na terça-feira (18). A intenção é abrir uma clareira ao lado do local do acidente para retirar os corpos dos passageiros e os destroços.
Segundo a companhia aérea, todos os passageiros são indonésios. As autoridades fizeram um centro de apoio para as famílias das vítimas ao lado do aeroporto de Jayapura.
Este é o terceiro acidente aéreo em um ano na Indonésia. Em 30 de junho, um Hércules C-130 da Força Aérea do país caiu em um bairro populoso logo depois de decolar do aeroporto de Medan, na ilha de Sumatra.
As 121 pessoas a bordo e 22 pessoas em terra morreram. Seis meses antes, um Airbus A320 da AirAsia caiu no mar de Java enquanto ia de Surabaya a Cingapura. Todas as 162 pessoas a bordo morreram.
Fonte: Folha de São Paulo
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