Ao menos 36 militares e civis e 38 jihadistas vinculados ao grupo Estado Islâmico (EI) morreram nesta quarta-feira (1º) no Egito em atentados e confrontos no
norte da península do Sinai.
Os jihadistas atacaram vários postos do exército e depois enfrentaram as forças policiais e militares em uma cidade do norte do Sinai.
Um grupo filiado ao Estado Islâmico na região reivindicou a autoria dos ataques.
Um porta-voz do exército anunciou no Facebook que "70 terroristas atacaram cinco postos de controle ao norte do Sinai".
A região norte do Sinai, leste do Egito, é um reduto do grupo jihadista Ansar Beit al-Maqdes, que chama a área de "Província do Sinai" em sinal de lealdade ao "califado" autoproclamado pelo grupo Estado Islâmico em parte do Iraque e da Síria.
Os ataques aconteceram dois dias depois do assassinato do procurador-geral do Egito em um atentado no Cairo, que até o momento não foi reivindicado.
As forças de segurança no Sinai são alvos frequentes de ataques do grupo jihadista desde que o exército destituiu o presidente islamita Mohamed Mursi em julho de 2013.
O Ansar Beit al-Maqdes e outros grupos extremistas na península afirmam atuar em represália à repressão violenta contra os partidários de Mursi, que provocou mais de 1.400 mortos.
Segundo as autoridades, centenas de policiais e soldados morreram desde 2013 nos ataques, sobretudo no norte do Sinai, mas também no Cairo.
Fonte: G1
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