O presidente do Parlamento de Israel, Yuli Edelstein, disse nesta quarta-feira que todas as opções estão "abertas" e são "lícitas" para frear o programa nuclear do Irã após o Ocidente "desabar" diante do "islã
extremista" de Teerã.
"Este acordo é o começo do desabamento do muro de resistência ocidental frente ao expansionismo assassino do islã extremista da escola de Teerã", afirmou Edelstein, membro do partido Likud, em um debate parlamentar nesta quarta-feira.
A sessão, na qual era homenageado o líder do movimento sionista revisionista (direita nacionalista), Zeev Jabotinsky, rapidamente se tornou um intenso debate sobre o acordo que o Grupo 5+1 (EUA, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha) firmou ontem com o Irã, e que foi repudiado pelo governo israelense.
"Esta foi uma concessão ao mal nos valores mais fundamentais, que será recordada eternamente, e desde hoje Israel tem a responsabilidade moral de fazer tudo, absolutamente tudo, para frear o programa nuclear iraniano. E sim, todas as opções estão abertas e são lícitas", proclamou Edelstein.
Desde o anúncio de ontem, em Viena, os políticos israelenses analisam o alcance do acordo e como ele afetará a segurança de Israel. Alguns políticos querem que as Forças Armadas do país levem a cabo uma operação militar como a que destruiu o reator nuclear Osirak do Iraque em 1981.
Outros políticos mais pragmáticos, e alguns comentaristas, consideram que a janela para uma opção militar se fechou em 2011, e que o que Israel deve fazer agora é obter garantias sobre sua segurança dos EUA.
No debate desta quarta-feira, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, reiterou sua oposição ao pacto e pediu "uniformidade" a todos os partidos da câmara nesta questão, lembrando que o país "não está comprometido" com o estipulado.
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