Um estudante da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte, desenvolveu uma técnica que
promete melhorar a qualidade do maracujá. Além disso, as plantações também devem ficar mais resistentes.
A técnica, criada pelo estudante Roseano Medeiros, que é doutorando em agronomia, consiste no processo de união de duas plantas da mesma espécie. "Se enxerta a parte de cima, que é a planta comercial. É um processo simples que pode ser feito pelo próprio produtor", afirmou. Em menos de dez minutos, o enxerto é feito.
O processo ainda garante o melhoramento genético da planta e fornece melhores características ao fruto. Já a planta enxertada, é responsável pelo suporte e abastecimento de água e nutrientes. "O principal benefício do cultivo do maracujá enxertado é a longevidade. A planta enxertada consegue até três ciclos de produção viáveis economicamente", explicou Roseano.
No pomar da universidade, é possível ver o resultado do projeto. Na planta enxertada, o porte é maior e o tamanho do fruto também. A ideia do projeto é apresentar para o homem do campo uma nova alternativa de produção. O projeto só deve ser apresentado em 2016. Até lá, a expectativa do estudante é elaborar novas técnicas de irrigação e tornar mais simples a produção de maracujá na região Oeste potiguar. "A utilização de garrafa pet e mangueiras que facilitam e que diminuem o custo comparado com a irrigação tradicional", afirmou.
Fonte: G1
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