O Centro de Detenção Provisória (CDP) é conhecido pelos trabalhos de ressocialização. Os detentos fazem trabalhos comunitários em escolas, unidades de saúde, dentre
outras instituições do município de Apodi, à 342 quilômetros da capital potiguar.
Toda semana cerca de 10 internos realizam trabalho de limpeza de toda área externa de escolas e unidades de saúde, com a execução de serviços de capinamento, roçagem e até mesmo pintura.
O trabalho conta com o apoio do Judiciário através da juíza a Comarca de Apodi, Kátia Guedes Dias e do promotor, Silvio Ricardo Brito, todas as ferramentas utilizadas para o trabalho foram adquiridas através de uma parceria da direção do CDP Apodi com o Judiciário, os recursos são oriundo de penas Pecuniárias.
“O investimento é mínimo, mas os resultados são surpreendentes para a comunidade e para o próprio interno que sente prestigiado e comparado á um verdadeiro cidadão”, comentou Márcio Morais, diretor do CDP Apodi.
Neste mês, eles realizaram serviços de reforma na Escola Municipal Professora Lindaura Silva, unidade de ensino que conta com quase 800 alunos.
Além do trabalho de limpeza que vem sendo realizados em instituições da cidade, os apenados também estão construindo no CDP Apodi, uma cozinha, cartório, alojamento e uma cela especial para presos acusados de cometerem crimes sexuais. Os recursos na ordem de R$ 10 mil reais foram garantidos pela juíza Kátia Guedes.
O Centro de Detenção Provisória de Apodi foi construindo através de parcerias envolvendo a direção da unidade, Poder Judiciário, Ministério Público, Petrobrás, Fabricas de Cimento, Cerâmicas e varias outras instituições. A unidade esta com 70 internos cumprindo pena em regime fechado e 12 no semiaberto. A cada três dias de trabalho, o preso ganha um dia de remissão em sua pena.
Fonte: Portal Noar
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