O São Paulo vendeu Rodrigo Caio ao Valencia por R$ 44 milhões na semana passada, mas já viu parte da quantia ser penhorada pela Justiça, por conta de uma dívida
antiga, de quase 13 anos, relativa a comissão de empresários pelo empréstimo de Jorginho Paulista ao time do Morumbi.
O Judiciário exigiu que R$ 3.119.479,69 do valor da transação com o time espanhol por Rodrigo Caio sejam levados à penhora para quitar um calote na Prazan Comercial, datado de 2002.
Na ocasião, a empresa alega ter intermediado a ida do lateral-esquerdo Jorginho Paulista - que jamais vingou com a camisa tricolor - ao time do Morumbi, só que o São Paulo não pagou a comissão prometida.
Em 2006, a Prazan ingressou com ação de cobrança contra o clube paulista que se estendeu até os dias de hoje.
Na ocasião, o pedido era pelo pagamento de R$ 981.305,40, em valores já aumentados com os juros da época, mas o valor mais do que triplicou com o passar dos anos, o que justifica a penhora de R$ 3,1 milhões.
"Considerando que os valores futuramente transferidos ao São Paulo Futebol Clube terão origem em conta bancária vinculada a Instituição Financeira de outro país, a presente decisão servirá como ofício ao Banco Central do Brasil para que retenha e deposite nestes autos os valores oriundos da(s) operação(ões) entre o SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE (CNPJ nº 60.517.984/0001-04) e a agremiação espanhola Valência FC até o limite de R$ 3.119.479,69. O encaminhamento desta decisão-ofício deverá ser feito pela credora PRAZAN", diz parte da decisão da Justiça, concedida pelo juiz Christopher Alexander Roisin na última segunda-feira.
O São Paulo ainda não foi notificado da penhora.
Fonte: ESPN
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