quinta-feira, junho 25, 2015

Projeto de viticultura em implantação envolve agricultores familiares e assentados na Chapada do Apodi

Cultivo de uva começa a mudar a paisagem em algumas regiões do EstadoEstá em fase de implementação no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecbologia (IFRN) Campus Apodi, o projeto de viticultura na região da Chapada do
Apodi. Esse projeto é uma parceria do Instituto, juntamente com o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).
De acordo com o projeto, o IFRN é responsável pela produção das mudas, o Sebrae presta assessoria técnica, e a Ufersa realiza pesquisas acerca desse tipo de cultivo.
O projeto está envolvendo até o presente momento 14 agricultores familiares e assentados da região da Chapada do Apodi. Está sendo produzida uva roxa da variedade Isabel precoce, que pode tanto ser consumida in natura, como ser utilizada para produzir sucos e vinhos, que é a chamada "produção para mesa". De acordo com os responsáveis pelo projeto, já foram produzidas aproximadamente 5000 mudas, desde o início do projeto.
Os parceiros também irão executar um projeto de pesquisa com oito variedades de uvas sem semente, para analisar quais se adaptam melhor ao clima e solo da região.
O fato de a região despontar como promessa no cultivo de uva, levou o Sebrae-RN a estimular agricultores familiares a apostarem na plantação da fruta. Núcleos já instalados em Apodi e Mossoró (e outros em implantação em Pureza e cidades próximas a Natal) comprovam a viabilidade da viticultura no Estado.
Pesquisa da Ufersa ratificam que o clima e o solo dessas regiões têm condições propícias ao desenvolvimento da variedade popularmente conhecida como uva Isabel precoce, que ideal para o consumo in natura e, principalmente, para produção de sucos integrais. Os pesquisadores também identificaram que a uva apresenta qualidade bem superior.
“A uva que produzimos em nossa fazenda experimental, em Mossoró, obteve 24° Brix. O mínimo, no caso de uvas especiais, fica na faixa entre 16 ° a 18°. Esse índice mede o teor de doçura e de qualidade da fruta”, explica o pesquisador da Ufersa, Django Dantas, que também é consultor do Sebrae.

Fonte: O Mossoroense

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