Os professores da rede básica de ensino nos municípios do Rio Grande do Norte lideram entre os profissionais que precisam fazer jornada extra para complementar a renda. Muitos deles, inclusive,
fazem atividades fora da área da educação.
Os dados são da organização ‘Todos pela Educação’ e foram tabulados a pedido do jornal Folha de S.Paulo, que traz os números na edição desta terça-feira (30).
De acordo com o levantamento, 55% dos professores das redes municipais do Estado precisam aderir a uma atividade extra. A média nacional é de 41%. Os dados foram aferido a partir de questionário nacional preenchido por 225 mil docentes da rede pública, do 5º ao 9º ano.
Atrás do RN aparece o Estado de Roraima, onde 54% dos professores. Na outra ponta, estão Tocantins e Distrito Federal, com 22,6% e 12,7%, respectivamente.
A atividade extra tem peso importante no orçamento doméstico dos professores: apenas com a docência, 50% dos profissionais recebem valor menor ou igual a R$ 2.035, informa a Folha.
Com a jornada adicional, seja em outra rede ou fora da educação, esse percentual diminui para 36%. Ao mesmo tempo, o número de professores que ganha na faixa acima de R$ 2.035 e até R$ 6.780 sobe de 46% para 58%.
Fonte: Portal Noar
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