A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (25) a segunda fase da Operação Acrônimo, que apura suspeitas de desvio de recursos públicos para campanhas eleitorais. Policiais cumprem mandados em Minas Gerais e São Paulo. Por
determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não serão divulgados detalhes da operação.
A Acrônimo tramita no STJ porque envolve o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Há suspeitas de que a campanha dele ao governo do Estado em 2014 tenha recebido dinheiro do esquema operado pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT.
Bené e a mulher de Pimentel, Caroline de Oliveira Pereira, foram alvos da primeira fase da operação. Bené chegou a ser preso, mas pagou fiança. A residência de Caroline sofreu buscas.
A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte.
Fonte: Uol
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