O gerente de uma agência dos Correios feito refém após assalto em Santa Juliana, no Alto Paranaíba, foi liberado na madrugada desta quarta-feira (3). Segundo a Polícia Militar (PM), a
vítima foi levada pelos criminosos para um rancho próximo a Uberlândia. Em seguida, o gerente de 27 anos foi deixado nas proximidades da rodoviária da cidade do Triângulo Mineiro. Os criminosos deram R$ 200 para que ele voltasse para casa.
O gerente pegou um táxi até Santa Juliana e foi ao batalhão para registrar o Boletim de Ocorrência. Ele disse que não foi agredido e que os quatro ladrões estavam calmos durante toda a ação. A Polícia Federal está no local.
Em nota, os Correios informaram que a ação criminosa de assaltantes dentro das agências dos Correios é uma questão de segurança pública e que por se tratar de assunto relacionado à segurança e para preservar a integridade dos empregados, dos clientes e dos objetos postais, os Correios não revelam informações a respeito de assaltos ou furtos ocorridos.
Assalto aos Correios
O assalto ocorreu na tarde desta terça-feira (2) em uma agência dos Correios. Segundo a PM, quatro criminosos armados participaram da ação. Os policiais disseram que enquanto dois indivíduos praticavam o roubo dentro da agência, um terceiro ficou na porta do local e um outro dava cobertura dentro de um carro. Os criminosos fugiram levando o gerente como refém e cerca de R$ 90 mil.
Em depoimento, vítimas disseram que os criminosos as levaram para o fundo da agência. A PM chegou no local durante o assalto, mas os ladrões saíram da agência com o gerente, usando ele como escudo humano. Os ladrões entraram em um veículo e fugiram.
Após o crime, os militares analisaram as imagens da câmera do circuito interno da agência. Eles identificaram dois assaltantes. A PM disse que os dois são de Uberlândia e que um deles estava em regime semiaberto. Os militares da região continuam buscas para tentar localizar os criminosos.
Confira a nota dos Correios na íntegra:
"A ação criminosa de assaltantes dentro das agências dos Correios é uma questão de segurança pública, que configura força maior. Por se tratar de assunto relacionado à segurança e para preservar a integridade dos empregados, dos clientes e dos objetos postais, os Correios não revelam informações a respeito de assaltos ou furtos ocorridos.
Vale ressaltar que os Correios têm realizado notáveis investimentos em melhorias de infraestrutura de suas agências: treinamento de seus empregados (ações de educação objetivando a conscientização dos aspectos de segurança patrimonial e pessoal de forma a preservar a integridade daqueles que operam e se valem dos serviços dos Correios); parcerias com órgãos de segurança pública; e, especialmente, aquisição, implantação e manutenção de aparatos de segurança em suas unidades; tudo, porém, de forma coerente com a realidade da prestação do serviço de correspondente bancário. Vale ressaltar que as agências dos Correios não são agências bancárias e, portanto, não se submetem às regras e padrões de operação das agências bancarias.
Além da alocação de equipamentos e recursos de segurança, no Estado de Minas Gerais existe ainda parceria com os órgãos de segurança pública (Polícias Federal, Militar e Civil), com a realização de reuniões para a troca de informações sobre os delitos, o fornecimento das principais informações que envolvem cada delito contra os Correios, inclusive de imagens, quando existem.
Em âmbito nacional, e repercutindo para os Estados, foi recentemente assinado entre os Correios e o Departamento de Polícia Federal (DPF) um Acordo de Cooperação Técnica que, por meio de protocolos de execução mais específicos, vai ampliando essa parceria, inclusive com uma estrutura específica no DPF para tratar de crimes contra os Correios.
Nos Correios de Minas Gerais, as agências que operam com o Banco Postal possuem o seguinte aparato básico de segurança: alarme monitorado 24 horas com botão de pânico; moderno sistema de geração de imagens (a DR/MG tem a geração de imagens por CFTV digital em 100% das suas unidades); cofre com fechadura de retardo e cerca de 420 cofres com boca de lobo.
Em 148 Agências de Correios há o serviço de vigilância armada sendo prestado. Em 14 agências já existe a porta detectora de metais instalada.
Tais investimentos realizados demonstram que a Empresa acompanha a evolução da prática de delitos contra seu patrimônio, empregados e clientes, tendo uma clara política de enfrentamento dessas condições adversas".
Fonte: G1
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