Cinco meses depois do ESPN.com.br ter
noticiado, em primeira mão, que dirigentes da Confederação Brasileira de Futsal
(CBFS) seriam investigados por um
caso de corrupção, a polícia civil do Ceará
indiciou dois ex-presidentes e a atual vice-presidente de competições, Louise
Bedê, por formação de quadrilha, estelionato, lavagem de dinheiro e crime
contra a ordem tributária.
Aécio Borba Vasconcelos e Renan
Tavares, últimos presidentes da CBFS, além de Louise Bedê, são investigados por
um desvio de 31 milhões de reais em patrocínios do Banco do Brasil e dos
Correios nos anos de 2013 e 2014.
Renan Tavares e Louise Bedê receberam
durante 2013 parcelas de R$ 10 mil por meio da ARFE, firma de "produção e
logística de eventos" de propriedade de Armando Gondin, genro de Aécio de
Borba, ex-mandatário da CBFS.
As parcelas de "gratificação
pecuniária prevista no estatuto da CBFS" (segundo consta no recibo
assinado por Renan Tavares) seriam mensais segundo a acusação e, como
demonstram os documentos obtidos pelo ESPN.com.br, chegaram também à conta
corrente da esposa de Renan, Edineide Menezes, que nunca foi funcionária da
CBFS.
A ARFE, que fez o contrato com os
Correios e com o Banco do Brasil, também teve indiciados Gondin e o excutivo
Felizardo da Nóbrega.
Fonte: Uol
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