A câmera de segurança de uma das casas na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio, flagrou o momento do acidente que causou duas
mortes, entre elas a da ex-nadadora Sarah Corrêa. A jovem de 22 anos e Paulo Soares, de 58, foram atropelados nesta sexta-feira (1º) por um carro desgovernado, como mostrou o RJTV.
Segundo testemunhas, o motorista estava em alta velocidade e que é conhecido na região, onde teria uma pizzaria. "Amigos disseram que ele passou a mais de 180 km/h. Ele derrubou um muro levando duas pessoas, matando duas pessoas. Ele não pode ficar impune. O que eu quero é que a justiça seja feita", disse o pai da Sarah, Benedito Bismark Corrêa.
Nas imagens (veja acima), um carro vira à esquerda bruscamente e atinge duas pessoas. O relógio marca o horário: eram quase 18h. As marcas de destruição causadas pelo acidente ainda estavam no local neste sábado (2).
Motorista não prestou socorro
Segundo a Polícia Militar, o atropelador foi levado para a 42ª DP (Recreio). Na delegacia, a informação passada ao G1 é de que o caso "corre em sigilo" e que nenhuma informação sobre o condutor do carro poderia ser passada.
A assessoria da Polícia Civil informou que o motorista se apresentou espontaneamente e teria alegado que não prestou socorro às vítimas – uma das queixas de parentes – porque procurou atendimento em um hospital antes de se dirigir à unidade policial. Ele foi liberado depois de prestar depoimento, mas será chamado para dar novas declarações. A identidade dele também não foi revelada pela corporação.
Mãe publicou foto da filha desejando que ela 'descanse em paz' (Foto: Reprodução / Facebook)
Paulo Soares morreu na hora. Sarah foi levada para o Hospital Municipal Miguel Couto, onde morreu neste sábado.
Medalhista no último Pan
Sarah ganhou a medalha de prata no revezamento 4 x 200m livre dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, em 2011. Antes de defender a seleção brasileira, ela atuou pelos clubes do Flamengo, Unisanta, Minas Tênis Clube e Fluminense. Em outubro do ano passado, ela anunciou sua saída das piscinas para trabalhar como modelo.
A jovem trabalhava como vendedora em uma loja no Leblon. Antes de ser atropelada, esperava o ônibus para se encontrar com amigos no bairro.
No Miguel Couto, onde foi diagnosticada com morte cerebral, a família, muito abalada, autorizou a doação dos órgãos e exigiu justiça.
A mãe dela, Maria Fátima, postou em uma rede social que o motorista estaria embriagado – a polícia não confirmou a informação. "Minha filha foi assinada por mais um maluco bêbado do trânsito dessa cidade quero justiça e não vou descansar enquanto não acabar com esse cara", desabafou
O pai quer que o atropelamento seja apurado com rigor.
Fonte: G1
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