Uma das quatro adolescentes violentadas na quarta-feira (27) em Castelo do Piauí segue internada em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina
(HUT). De acordo com a assessoria do hospital, a paciente está sedada e respirando com ajuda de aparelhos. Ela sofreu traumatismo craniano.
(Correção: O G1 errou ao informar que duas das quatro garotas continuavam em estado grave. A informação foi dada pelo hospital e retificada em seguida. O texto foi corrigido às 10h17).
Uma terceira adolescente apresenta quadro melhor, está na enfermaria e não corre riscos. Na quinta-feira (28), uma das quatro jovens que deram entrada no hospital foi transferida para um hospital particular de Teresina.
A preocupação maior da equipe médica é com a adolescente de 17 anos que está na UTI. "Foi um trauma craniano grave e ela encontra-se sedada e respirando com ajuda de aparelhos. Vamos aguardar novas tomografias e reavaliações para mensurarmos as sequelas que vão ficar", disse Fábio Marcos de Sousa, diretor técnico do HUT.
Segundo a polícia, as quatro adolescentes foram agredidas, violentadas e jogadas de um penhasco de 10 metros no município de Castelo do Piauí, a 190 km de Teresina. Menos de 24 horas depois, quatro jovens menores de idade foram apreendidos pela polícia suspeitos de cometerem o crime. Um quinto suspeito maior de idade continua foragido.
Laércio Evangelista, delegado responsável pelas investigações, disse que dois dos suspeitos confessaram o crime e contaram, em depoimento, os detalhes sobre a ação criminosa. Os jovens responderão pena pelo ato infracional correspondente ao crime de tentativa de homicídio e nenhum deles ainda constituiu advogado de defesa. Todos foram transferidos na noite de quinta-feira (28) para o Complexo do Menor Infrator em Teresina.
População revoltada
Moradores de Castelo do Piauí ainda permanecem revoltados com o crime. Eles chegaram a atear fogo em pneus em frente à delegacia da cidade em protesto contra a falta de segurança e pedindo por justiça.
As aulas na Unidade Estadual Francisco Sales Martins, onde as quatro meninas estudam, foram suspensas. Amigos, professores e populares se reuniram na tarde de quinta-feira (28) para uma corrente de oração.
Fonte: G1
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