Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que a taxa de
desocupação no Brasil foi estimada em 7,9% no 1º trimestre de 2015. Já o Rio Grande do Norte foi o estado que teve o maior índice de desocupação do país, com 11,5%.
Conforme o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil é a maior verificada desde o 1º trimestre de 2013 (8,0%). O levantamento mostra que os números do desemprego cresceram tanto na comparação com o 4º trimestre de 2014 (6,5%), quanto com o 1º trimestre de 2014 (7,2%).
Pelos dados da Pnad Contínua, a população desocupada cresceu 23% em relação ao trimestre anterior e 12,6% em relação aos três primeiros meses de 2014 e chegou a 7,934 milhões de pessoas.
A maior taxa de desocupação foi verificada na região Nordeste (9,6%), e a menor, no Sul (5,1%). Entre os estados, o Rio Grande do Norte teve a maior taxa (11,5%) e Santa Catarina, a menor (3,9%).
Os números da pesquisa reforçam a situação de crise na geração de empregos apontada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em março, o Rio Grande do Norte foi o terceiro estado do Nordeste com pior saldo na geração de emprego, fechando o mês de março com o saldo negativo de 171 postos de trabalho.
RENDA
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 1.840. Este resultado foi 0,8% maior que o registrado no trimestre anterior (R$ 1.825) e estável em relação ao obtido no 1º trimestre de 2014 (R$ 1.840). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 163,8 bilhões, registrando aumento de 3,0% em relação ao 4º trimestre de 2014. Na comparação anual, esta estimativa teve alta de 8,7%.
Mossoró é a cidade do Estado que acumula maior saldo negativo na geração de emprego
Considerando que o Rio Grande do Norte tem a maior taxa de desemprego do país, a situação econômica de Mossoró torna-se ainda mais preocupante. O município, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ocupa a última colocação no Estado no quesito geração de emprego.
Por dois meses consecutivos, Mossoró ocupou no ranking do Caged a última posição dos municípios potiguares com mais de 30 mil habitantes. A cidade fechou os três primeiros meses deste ano com um saldo negativo de 1.644 postos de trabalho.
Já se comparar ao mesmo período do ano anterior, os números são desanimadores. A cidade obteve um desempenho 285% inferior, quando Mossoró fechou o primeiro trimestre com um saldo também negativo de 427 postos de trabalho.
Fonte: O Mossoroense
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