Perícia não encontra sangue aparente no carro de estudante morto

O Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) tenta procurar resquícios para saber as causas do assassinato do estudante de administração Máximo Augusto, encontrado morto no domingo (3)

em um terreno baldio na divisa entre Macaíba e São Gonçalo do Amarante.

Três peritos examinaram o veículo da vítima na manhã desta quarta-feira (6), que foi encontrado na manhã de ontem. A intenção é saber se o suposto assassino teria deixado alguma marca física ou biológica. A intenção é que laudo termine entre 15 a 30 dias.

O perito Paulo Vale comentou que inspecionar o carro depois de 24 após o encontro não atrapalhará as investigações, pois a parte interna do automóvel está inalterada. O carro, do modelo Palio, foi encontrado por moradores de um bairro de Candelária e o Itep realizou as primeiras ações no local onde estava estacionado. O local fica próximo da boate onde Máximo teria sido visto antes de ser considerado desaparecido.

“Percebemos que o pneu foi trocado na parte dianteira, além de ter encontrados roupas e areia. A gente vai examinar se esta areia é a mesma da estrada onde o estudante foi visto pela última vez. Essa parte é importante, principalmente para saber se a pessoa que estava dentro do carro era realmente o mesmo quem estava acompanhando Máximo quando foi visto pela última vez”, alegou o perito.

Além da areia, os peritos do Itep vão investigar a presença de digitais e outros materiais para saber se existe algum resquício do suposto assassino. Entretanto, não encontraram manchas de sangue aparente. Se a investigação suspeitar a presença de sangue, um produto será colocado dentro do automóvel para identificar as manchas.

“Se acharmos sangue ou outro material biológico, vamos ter que fazer um exame de DNA. Como nós não temos um laboratório especializado, vamos ter que levar para Salvador e pode demorar alguns dias”, alegou o perito.

As causas da morte Máximo ainda não foram concluídas. A equipe necropsia do Itep ainda está realizando o laudo para investigar as causas da morte. A Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) pediu para que o instituto concluísse em 10 dias e pediu prioridade ao caso.

Fonte: Portal Noar