Os guardas municipais que ocupavam a Prefeitura de Natal desde a quarta-feira (20) - afim de pressionar o governo por uma rápida resolução sobre o plano de cargos, carreiras e salários da
categoria, iniciaram no final da tarde desta sexta-feira (22) a desocupação do Palácio Felipe Camarão, sede do executivo municipal.
A desocupação, segundo Marcos Alexandre, da assessoria de comunicação da prefeitura, "se deu de forma voluntária", apesar de haver uma ordem de integração de posse expedida nesta sexta pelo juiz Cícero Macedo, da 4ª vaga da Fazenda Pública de Natal.
De acordo com a presidente do Sindicato de Guardas Municipais do Estado do Rio Grande do Norte (SindGuardas/RN), Margareth Vieira, a desocupação voluntária foi decidida durante assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (22).
Margareth ainda informou que a desocupação não ocorreu em virtude da ordem de reintegração. "Desde quando começou a ocupação a prefeitura radicalizou e cancelou os canais de negociações com o sindicato. Alguns vereadores entraram em contato conosco e inclusive iniciaram a elaboração de uma contra-proposta do o plano de cargos que será discutido com a prefeitura. Como entendemos que houve avanço, resolvemos desocupar", disse a presidente.
Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, a desocupação é um passo fundamental para a retomada dos diálogos entre o executivo e o sindicato. "A prefeitura nunca se negou a negociar, no entanto a ocupação do prédio não era algo aceitável. A partir desta saída, vamos retomar as negociações, inclusive uma reunião já esta marcada para a próxima semana", informou Marcos Alexandre, assessor de imprensa da Prefeitura de Natal.
O SindGuardas comemorou o avanço nas negociações e aguarda uma solução breve para o problema. "O município descumpre três legislações diferentes que garantem direitos para os profissionais. A desocupação está feita, mas a greve permanece até uma resolução definitiva para nossos pedidos. Estamos vivendo um momento forte da categoria e o objetivo é conseguir nossos direitos", concluiu Margareth.
Fonte: G1/RN
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