quinta-feira, maio 14, 2015

Em Natal, estudantes lançam foguetes confeccionados na escola

Atividade faz parte da Olimpíada Brasileira de Astronomi (Foto: Divulgação/Assessoria IECE)Cerca de 200 alunos de uma escola privada de Natal participam da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, através de uma prova que é a construção de
foguetes à base de garrafas PET. Com 16 mil escolas inscritas de todo o país, a prova escrita acontece nesta sexta-feira (15). Esta já é a 6ª vez que o Instituto Educacional Casa Escola (Iece) participa da competição, que apresenta aos estudantes conhecimentos de astronomia de forma bem criativa.
O ponto alto da Olimpíada é quando os estudantes lançam os foguetes montados por eles mesmos. Os alunos do Iece, do 2º ano do Ensino Fundamental I ao 9º ano, colocaram suas engenhocas para ganhar as alturas, no último sábado, 9 de maio, no Caic Lagoa Nova. Alguns foguetes conseguiram alcançar até 85 m de distância.
O professor de Ciências da Casa Escola, Jorge Raminielli, explica que duas garrafas pet e papelão são suficientes para a montagem da estrutura dos foguetes didáticos. Para o combustível? Água e ar comprimido. “Ensinamos princípios de física e conhecimentos sobre astronomia. Os pequenos também lançam foguetes mais simples, mas que contam com o mesmo mecanismo dos foguetes montados pelos alunos do 6º ao 9º ano”, explica.
Após o lançamento dos foguetes e a realização da prova, uma convenção interna fará o registro dos dados que renderão pontuações às equipes. As informações serão lançadas no site da própria Olimpíada, que reunirá os registros de escolas de todo o país. Todos os alunos recebem certificado e a entrega das medalhas acontece a partir das pontuações obtidas.
Ainda segundo Raminielli, a interação entre os aprendizes e a proposta pela atividade, além dos conceitos da física como velocidade, tempo, distância e ângulo aplicados na prática, são mais importantes que a própria competição. “O evento é consequência do aprendizado e de um trabalho bem estruturado. Essa é a nossa ideia em estar inserido na Olimpíada. E já observamos os resultados e o aperfeiçoamento dos foguetes, que nas primeiras edições em que participamos alcançavam 40 metros e hoje passam dos 80.”

Fonte: G1

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