O Milan está em ruínas! À venda e com conversas que avançam entre o proprietário do clube, Silvio Berlusconi, e investidores da
Tailândia e da China. No domingo, chegou à Itália o tailandês Robert Taechaubol. Uma das reuniões, quarta-feira à noite, deixou encaminhada a negociação de um clube que não é sombra do que foi até 2007, ano da última conquista da Liga dos Campeões, em Atenas, contra o Liverpool.
Horas depois da reunião, o Milan entrou em campo em San Siro e perdeu para o Genoa por 3 x 1. Está em décimo lugar na Série A, pior classificação desde a temporada 1997/98. Fillippo Inzaghi entrou no estádio depois de dizer que a derrota para a Udinese, no domingo, tinha sido resultado de uma exibição péssimas, mas que poderia ser apenas um incidente.
Não foi!
O Milan cai pelas tabelas.
Oitavo colocado no ano passado, décimo neste ano, a situação só é similar ao final dos anos 80, momento em que a carreira política de Silvio Berlusconi crescia na mesma medida em que o Milan descia. Uma coisa tinha a ver com a outra. O investimento e a atenção do senhor das comunicações da Itália voltava-se à política.
Depois do tricampeonato italiano e do terceiro título da Liga dos Campeões, sob o comando de Berlusconi, em 1994, o time trocou de comando. Saiu Fabio Capello, voltou Arrigo Sacchi, caiu Sacchi, voltou Capello, e até a contratação de Alberto Zaccheroni e o título de 1999 houve maus bocados.
Hoje é pior.
Naquele tempo, acertou-se a equação, com Adriano Galiani mandando no futebol e Berlusconi respaldando e o clube voltou a ser vencedor. Um dos segredos foi a contratação de Carlo Ancelotti, o mais longevo treinador da história milanista — 2001 a 2009. Com Ancelotti como técnico, o Milan conquistou a Série A em 2004, as Ligas dos Campeões em 2003 e 2007.
Saiu o mais longevo treinador da história e o clube foi campeão italiano com Massimiliano Allegri, em 2011. Allegri levou o Milan às quartas-de-final da Champions em 2012, mas saiu escorraçado em janeiro de 2014. Chegou Seedorf e não resistiu seis meses. Filippo Inzaghi é o quarto técnico depois da saída de Ancelotti. O Milan sonha com um estádio, com um time, com um dono…
Mas a torcida já entendeu pela experiência da Internazionale que os investidores do oriente não trazem felicidade. Queriam um modelo semelhante ao do Bayern, m que o clube tivesse 51% das participações. Ano passado, o empresário Massimo Moratti vendeu a Internazionale para o indonésio Eric Thohir.
A Internazionale está em nono lugar. Apenas uma posição acima do Milan, o décimo colocado.
Fonte: Uol
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