O Flamengo depositou na conta da arbitragem boa parte da culpa pela queda na semifinal do Campeonato Carioca. O pênalti duvidoso marcado pelo árbitro Rodrigo Nunes
de Sá decidiu o duelo contra o Vasco e causou revolta na Gávea. No entanto, um fator tornou-se primordial para explicar a queda no Estadual. O Rubro-negro parou de marcar gols. O jejum de 15 dias veio justamente na fase decisiva da competição.
Alecsandro e Marcelo Cirino marcaram nove gols cada no Campeonato Carioca, mas o ataque entrou em colapso depois do dia 5 de abril. Na ocasião, o time venceu o Fluminense por 3 a 0. A partir daí, três jogos e nada de gols.
Além de não marcar, o Flamengo criou pouco, se mostrou um time afobado e não cumpriu a primeira etapa do planejamento - conquista do Campeonato Carioca - elaborado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. O mau momento começou no empate sem gols com o Nova Iguaçu. A equipe jogou mal, errou muito e perdeu para o Botafogo uma Taça Guanabara que era considerada certa.
Nos jogos contra o Vasco, o Rubro-negro teve poucos momentos de superioridade. As falhas nas conclusões também puniram o time. Em meio ao rendimento questionável, o assédio do São Paulo a Luxa tumultuou o dia a dia e deixou os jogadores inseguros.
As duas semanas de jejum foram de muita conversa nos bastidores e futebol modesto. O badalado ataque passou em branco quando dele mais se esperava e as substituições de Marcelo Cirino e Everton na segunda semifinal foram questionadas pelos torcedores. O retrato de um Flamengo sem forças para reagir.
"Nunca entramos em campo em um Flamengo e Vasco como favorito. Vamos colocar a culpa em uma série de coisas. Árbitro, federação... Precisamos analisar o que foi feito por nós e avançar com a base que temos. Não buscar culpados, isso é complicado", ponderou Luxa.
Fonte: Uol
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