Francisco José de Assis Guimarães, 52, mantém o jovem dentro de um apartamento em um condomínio no bairro Capim Macio, na zona sul da capital. Ele está armado com um revólver calibre 38 e chegou a dar seis disparos, mas não feriu ninguém.
Segundo relatos, o homem, que está se separando da mulher, começou a agredir a família. A mulher, que não teve a identidade revelada, conseguiu fugir com a filha de 21 anos, mas o adolescente foi impedido de sair do apartamento.
A PM (Polícia Militar) foi acionada e, desde a madrugada de sexta-feira, vem negociando para que Guimarães libere o enteado e se entregue. Durante o período, a polícia tem fornecido comida e cigarros, a pedido do sequestrador.
"Guimarães avisou a polícia que não coloque nenhuma medicação nos alimentos que são fornecidos a ele e ao enteado porque ele manda o menino comer primeiro e somente 40 minutos depois é que ele se alimenta", disse um dos policiais que está participando da negociação.
Nesta madrugada e no início da manhã, ele pediu insulina porque é diabético. A medicação foi providenciada pela equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que está de prontidão no local.
A PM informou que o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) está negociando para que não seja necessário invadir o imóvel.
Guimarães é agente penitenciário e se alterou quando viu que a polícia cortou o fornecimento do gás. A polícia, então, desistiu de cortar a energia e a água.
O menino foi agredido algumas vezes durante o cárcere privado, mas segundo o boletim da PM, ele está "aparentemente bem".
O homem exigiu a presença da mulher e da filha dela. Nesta manhã, ele informou aos negociadores pelo aplicativo WhatasApp que poderia trocar de refém. Ele entregaria o garoto em troca da mulher.
Em troca do almoço, o homem liberou a cadela da família que também estava no apartamento.
O condomínio que a família reside tem seis torres e os apartamentos do prédio que está o padrasto e o enteado estão desocupados. A entrada no condomínio está restrita e a polícia acompanha quem entra e quem sai dos prédios.
Colegas de escola d adolescente estão fazendo corrente de oração nas proximidades do condomínio.
Fonte: Folha de São Paulo
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