Dunga não confirma Firmino com Neymar e faz mistério sobre escalação contra a França

O técnico da seleção brasileira, Dunga, manteve o mistério sobre a escalação do time que enfrentará a França nesta quinta-feira, em Paris. O treinador não quis garantir

oficialmente Roberto Firmino, que na véspera treinou na equipe principal ao lado de Neymar, no ataque, para começar o jogo contra os franceses.

- Não confirmo nada. O colete é uma mera distribuição de posições. Como fizemos um treinamento ontem (terça-feira) em que tínhamos de trabalhar o balanço da defesa e a movimentação e a pressão do ataque, tentamos posicionar independentemente de quem vai jogar ou não. Todos devem estar preparados – desconversou o técnico na entrevista coletiva antes do treino fechado realizado no Stade de France.

Firmino também preferiu manter a discrição, aopesar de dizer que está vivendo “um sonho” na carreira.

- Vocês (jornalistas) é que estão dizendo que serei titular. O Dunga só me deu o colete, o jogo é amanhã, vou esperar. Ontem ele me disse para me movimentar sempre e procurar me aproximar dos outros companehrios para poder sair a jogada – contou, em entrevista coletiva no hotel onde está hospedada a delegação.

Se realmente for escalado, Firmino promete "correr, correr" e mostrar um "futebol de qualidade e de velocidade".

- É aproveitar essa oportunidade que vou ter e fazer o que sei melhor - disse.

Dunga destacou que seu objetivo é formar uma equipe moderna, que seja compacta, que tenha agressividade, mas sem perder a essência do futebol brasileiro, "que é o drible e a criatividade do jogador". Sobre o ataque, afirmrou que tudo dependerá do jogo que terá pela frente.

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- Em algumas partidas vou querer um atacante mais móvel, em outras um mais fixo dentro da área. Precisamos ir testando jogadores para criar novas opções - explicou.

Da final do Mundial de 1998, em que o Brasil perdeu para França no Stade de France, com Dunga de capitão da seleção, o hoje técnico prefere guardar na memória os bons momentos.

- O que fica na cabeça é o estádio lotado, a festa, a adrenalina do jogo. Perder sempre dói, e muito, principalmente em uma Copa do Mundo. Em 1990, doeu mais porque toda a responsabilidade foi jogada no meu nome, e isso até hoje - ressalvou. - Precisamos pensar como vencedores, agir, ter atitude e realizar o que foi planejado - acrescentou, voltando a falar da partida desta quinta-feira.

Fonte: O Globo