A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (30), durante entrevista após entregar casas do programa Minha Casa, Minha Vida
em Capanema (PA), "ter clareza" de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi "mal interpretado" ao dizer que ela nem sempre faz as coisas da "maneira mais fácil" e "efetiva".
A declaração de Levy foi dada em uma palestra em inglês, na última terça-feira, em São Paulo, a ex-alunos da escola de negócios da Universidade de Chicago (EUA), onde estudou. O jornal "Folha de S.Paulo", que divulgou na internet a gravação com a fala do ministro, informou que no encontro, restrito, Levy disse: "Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes não da maneira mais fácil, mas... Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno". De acordo com o jornal, a fala do ministro foi uma crítica à "pessoa" da presidente.
"Em política, vocês sabem que às vezes eu não posso seguir um caminho curto porque eu tenho de ter o apoio de todos aqueles que me cercam. Então, tem a questão de construir consensos. Eu acho que é nesse sentido que ele falou e não tem por que criar maiores complicações por isso. Ele já explicou isso exaustivamente. Ele ficou bastante triste com isso e me explicou", afirmou.
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (30), durante entrevista após entregar casas do programa Minha Casa, Minha Vida em Capanema (PA), "ter clareza" de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi "mal interpretado" ao dizer que ela nem sempre faz as coisas da "maneira mais fácil" e "efetiva".
A declaração de Levy foi dada em uma palestra em inglês, na última terça-feira, em São Paulo, a ex-alunos da escola de negócios da Universidade de Chicago (EUA), onde estudou. O jornal "Folha de S.Paulo", que divulgou na internet a gravação com a fala do ministro, informou que no encontro, restrito, Levy disse: "Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes não da maneira mais fácil, mas... Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno". De acordo com o jornal, a fala do ministro foi uma crítica à "pessoa" da presidente.
"Em política, vocês sabem que às vezes eu não posso seguir um caminho curto porque eu tenho de ter o apoio de todos aqueles que me cercam. Então, tem a questão de construir consensos. Eu acho que é nesse sentido que ele falou e não tem por que criar maiores complicações por isso. Ele já explicou isso exaustivamente. Ele ficou bastante triste com isso e me explicou", afirmou.
Ajuste e reformas
A presidente afirmou que, após o ajuste fiscal – que implica cortes orçamentários para reequilibrar as contas públicas – vai realizar "várias reformas". Ela não antecipou quais serão. "Tem várias reformas que temos de fazer depois dos ajustes. Eu não anunciou o que vou fazer", declarou.
Segundo Dilma, o governo fez o possível para conter os efeitos da crise internacional e, esgotadas as possibilidades, teve de recorrer ao ajuste. "Sem a gente fazer esse ajuste, nós fomos até onde podíamos", declarou.
Antes da entrevista, no pronunciamento que fez após entregar casas do programa Minha Casa, Minha Vida, em Capanema (PA), Dilma disse que não será preciso “reformar tudo” para enfrentar a crise econômica, mas sim “ajustar um pouco” o Orçamento da União.
Segundo ela, o Brasil tem uma "base sólida" para ultrapassar as dificuldades financeiras.
“É óbvio que sabemos que o Brasil está enfrentando algumas dificuldades, mas são dificuldades passageiras. Uma coisa é você ter que ajustar um pouco o Orçamento, outra coisa é ter que reformar tudo. Não temos que reformar tudo porque o Brasil tem uma base sólida”, afirmou.
De acordo com a presidente, o governo está trabalhando "todos os santos dias" para que o país retome o crescimento econômico. "Cada dia é um dia. Nós estamos todos os santos dias trabalhando para que o Brasil retorne a uma taxa de crescimento compatível com seu potencial", declarou.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!