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quinta-feira, março 12, 2015

Comissão avalia estragos no presídio de Alcaçuz após rebelião no RN

Danos à estrutura da penitenciária de Alcaçuz ainda não podem ser quantificados (Foto: Divulgação/Sejuc-RN)Um engenheiro da Secretaria de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte (Sejuc) esteve nesta quinta-feira (12) no complexo prisional de Alcaçuz, na região
metropolitana de Natal, para fazer um levantamento dos danos causados à estrutura do presídio durante a rebelião da última quarta-feira (11). Foram mais de oito horas de rebelião nos pavilhões 1 e 4. Mais de 400 presos participaram do motim.

Segundo a diretora do presídio, Dinora Simas, apenas o pavilhão 4, que foi esvaziado, recebeu a vistoria do engenheiro na manhã desta quinta-feira. Dos 196 detentos do pavilhão, 66 foram transferidos para outras unidades: 36 para a cadeia pública da zona Norte; 20 para o pavilhão  5; e 10 para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Candelária. Os demais presos do pavilhão ficaram acomodados no setor de triagem do prórpio complexo penitenciário.
Em fotos divulgadas pela Sejuc, é possível ver os danos causados à estrutura. A rebelião no pavilhão 4 só foi contida após a ação do Grupo de Operações Especiais da Sejuc (GOE), que derrubou uma parede para ingressar no local.

Equipe de engenharia da Sejuc deve providenciar laudo dos materiais para reforma (Foto: Divulgação/Sejuc-RN)Equipe de engenharia da Sejuc providenciará laudo
dos materiais para reforma (Foto: Divulgação/Sejuc)
Uma nova vistoria deve ser realizada na tarde desta quinta-feira, no pavilhão 1. Segundo a diretora do presídio, não é possível sequer fazer uma estimativa, pois ninguém ingressou no pavilhão desde o início da rebelião, na manhã de ontem.
“Esperamos que seja resolvido no menor prazo possível porque estamos com uma grande quantidade de presos, mas não podemos fazer previsões sem os laudos do engenheiro”, disse a diretora.
Ainda na tarde desta quinta, um laudo deve ser enviado à Sejuc quantificando o material necessário para a dos pavilhões. Segundo Dinorá Simas, um equipamento de solda já foi disponibilizado ao presídio e reparos iniciais começaram a ser realizados nas grades arrancadas pelos presos.

GOE teve que derrubar parede para ingressar no pavilhão 4 e conter motim (Foto: Divulgação/Sejuc-RN)

Fonte: G1

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