Principal testemunha da morte de Boris Nemtsov, a modelo ucraniana Anna Duritskaya, 23, foi proibida de deixar a Rússia pelas autoridades locais que
cuidam da investigação do caso.
Duritskaya estava com o líder oposicionista na hora do crime. Ambos caminhavam no centro de Moscou após jantarem.
De acordo com pessoas próximas, a modelo estaria assustada e quer retornar a seu país de origem.
Por ser considerada testemunha-chave, seu paradeiro tem sido mantido em sigilo desde o crime.
Setores da mídia local, que apoiam o governo de Vladimir Putin, dizem que os investigadores não descartam seu envolvimento com a morte –em mais uma das teorias surgidas no fim de semana em Moscou.
Outra versão difundida por aliados de Putin é que o crime teria sido cometido pelas potências ocidentais para desestabilizar politicamente a Rússia, já mergulhada numa crise econômica.
O porta-voz do presidente russo chegou a afirmar que o crime pode ter sido uma "provocação" ao país.
Segundo a imprensa russa, a modelo conhecia Nemtsov havia aproximadamente quatro anos.
Ela teria relatado às autoridades que marcou às 22h um encontro com o líder político num café no shopping que fica na praça Vermelha, em Moscou.
Ao deixar o local, pouco depois, Nemtsov foi assassinado, por volta das 23h40.
Fonte: Folha de São Paulo
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