A titularidade de Danilo foi confirmada por Tite nesta terça-feira, véspera do clássico contra o São Paulo. Depois de atividade no
"Uma série de fatores são importantes. Os dois (jogadores) foram treinados. O Vagner (Love) é da função, o Danilo vive momento técnico muito bom dos jogos com Palmeiras e Once Caldas. O Vagner tem tempo físico máximo de 45 minutos. (...) Nos trabalhos com bola e nas reações, ainda está abaixo do que é importante", disse Tite sobre o centroavante recentemente contratado.
O treinador corintiano admitiu que a estreia de Vagner Love no sábado passado, na realidade, foi para acelerar uma possível utilização no clássico de quarta-feira. "Apressamos uma etapa para o jogo anterior (com Botafogo-SP). É aproveitar as características do Danilo e o bom momento técnico que ele vive", declarou.
Questionado se hipoteticamente usaria Vagner Love em um jogo que precisasse da vitória, Tite não quis comparar. "Não tenho Vagner nas melhores condições. Tenho que analisar o melhor momento. Também é verdade que a equipe vai infiltrar mais. Com Fagner tivemos três lances de gol (na Colômbia) com Danilo fazendo o pivô, por cima e por baixo. Foi decisivo e continua, por questão de merecimento".
No treinamento desta terça-feira, o treinador fez uma rápida atividade para treinar a saída de bola e depois concentrou praticamente todo o tempo em jogadas pelo alto. Escanteios e faltas laterais foram exaustivamente treinadas, assim como o rebote nessas situações.
Abaixo, confira mais respostas de Tite nesta terça:
Grupo duro na Libertadores
O São Paulo vem com base montada e estrutura de bastante tempo. São três campeões de Libertadores, sendo dois campeões mundiais, e um campeão uruguaio. O grupo é bastante forte. É fundamental vencer, mas é também importante não perder para adversário direto. Parece contraditório, mas tem sim esses dois lados da moeda.
Formação usada pelo São Paulo
O Muricy e o São Paulo já têm rotina de utilização de três zagueiros. Passa a ser opção e estamos preparados. Pode ser duas linhas de quatro e dois atacantes, como vinha jogando. Ou 4-2-3-1. Nós jogamos com 4-1-4-1, ou 4-2-3-1, tentamos o 4-4-2 em algum momento mas não tínhamos disponibilidade de dois atacantes.
Ansiedade no clássico
Preciso de água para abaixar a ansiedade (risos). Todos nós somos humanos e por mais experiência que a gente possa ter, essa adrenalina acontece. Ficamos focados no jogo e em fazer um grande papel. É acreditar no nosso trabalho e na competência. Se pudermos ganhar, ótimo. Vamos tentar merecer vencer.
Orientação à torcida
O torcedor sabe que queremos vencer, peço que tenha paciência. O Ralf vai fazer 300 jogos e falou de ansiedade. Todos vivemos esse momento. De novo o incentivo, não reclamar de arbitragem, vamos ficar focados em ter um grande jogo.
Pressão que sente
Em relação a mim. Posso personalizar? É poder retribuir às pessoas, à torcida, ao grupo que confia no meu trabalho e me vê digno de estar como técnico no Corinthians. Essa pressão de poder retribuir.
Treino no estádio
Por mim faria todos aqui, mas o Andrés (Sanchez) e o pessoal todo iria ficar louco. O local é importante pela noção de profundidade, pela velocidade da grama. O movimento com a bola é diferente, a bola pega velocidade maior. Gosto de um ou dois dias antes estar no local de trabalho.
Equipe pronta
O processos de construção da equipe demora tempo. Pela emoção a gente quer que as coisas já aconteçam, pela necessidade. A gente manter um padrão de desempenho entre seis e oito, e está sempre perto de evolução. Mas a construção de entrosamento demora bastante.
O que preocupa no São Paulo
O conjunto da obra me preocupa. Tem a qualidade do passe, da velocidade de transição do Michel Bastos, tem Bruno e Michel que podem fazer alas no 3-5-2, Souza com qualidade que tem, Denílson com marcação que tem, se Ganso joga mais por lado ou mais por dentro. As duas equipes têm grande qualidade técnica.
Fonte: Uol
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