A Grécia irá enviar seus planos de reforma econômica para os ministros das finanças da zona do euro na manhã de terça-feira (24), informou à Reuters uma fonte do
governo, perdendo o prazo até esta segunda-feira (23) para apresentar a lista que é uma condição para estender o programa de resgate do país.
Mais cedo, o porta-voz do governo Gabriel Sakellaridis havia dito que a lista, que abrange medidas como a luta contra a evasão fiscal, seria enviada ao Eurogrupo até o final do dia nesta segunda.
Mesmo assim, Sakellaridis disse mais tarde: “a lista de reformas será enviada aos ministros das finanças do Eurogrupo na terça de manhã, com uma teleconferência à tarde”, segundo a Reuters.
Ele não deu razões para o atraso, mas disse que o Eurogrupo havia concordado.
O governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras encenou um recuo em Bruxelas na sexta-feira (20) para ganhar o socorro financeiro de quatro meses após o seu programa de resgate expirar no dia 28 de em fevereiro. De qualquer forma, o acordo depende da aprovação pelo Eurogrupo das reformas que Atenas pretende fazer.
A lista deve incluir medidas para combater a "crise humanitária" da Grécia, regular as dívidas fiscais e empréstimos, e acabar com a tomada de casas em casos de ser a única residência das pessoas, disse Sakellaridis. A lista também inclui reformas para combater a evasão fiscal e a corrupção, lutar contra o contrabando de combustível e tabaco, reestruturar o setor público e reduzir a burocracia, informou a Reuters.
Tsipras prometeu acabar com o resgate e as políticas de austeridade que a União Europeia e FMI exigiram em troca de 240 bilhões de euros em empréstimos.
No início da noite, a France Presse noticiou que as autoridades gregas já enviaram a Bruxelas a lista de reformas que devem apresentar antes de obter a prorrogação de seu plano de ajuda financeira, citando uma fonte europeia. A informação não havia sido confirmada.
Segundo a agência, não há detalhes sobre o pacote, mas se não convencerem, no sábado (dia em que termina o programa de ajuda concedido à Grécia), a economia grega pode entrar em colapso.
Fonte: G1
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