A farmacêutica Mirian França, presa sob suspeita de assassinar a italiana Gaia Molinari em Jericoacoara, está em uma cela especial que era usada para policias civis presos em Fortaleza. O local, na Delegacia de Capturas, é
arejado e espaçoso. A carioca está sozinha e conta com livros para passar o tempo.
Francisca Sena, do Instituto Negra do Ceará, visitou a suspeita nesta sexta-feira (9) e detalhou como ela estava. “Ela está em uma cela sozinha e até disse que ‘parece que não é realidade’ tudo que está acontecendo”. Sobre o apoio do movimento, os integrantes ressaltam que a carioca tem recebido com felicidade e acredita que será solta em breve.
Sobre Mirian ter mentido para a polícia – e essa ser a justificativa da prisão – Sena diz que a carioca deu seu primeiro depoimento após ter ido a uma festa e bebido vinho. Isso teria dificultado a suspeita de recordar exatamente como tudo aconteceu.
“Acreditamos que isso é racismo, porque não é um caso isolado. Sabemos como a abordagem de policiais é feita com a juventude negra. Além disso, há outros suspeitos e eles não estão presos, só ela. Queremos que ela, enquanto suspeita, tenha seus direitos garantidos”, defendeu Sena.
Sobre Mirian ter mentido para a polícia – e essa ser a justificativa da prisão – Sena detalhe que a carioca deu seu primeiro depoimento após ter ido a uma festa e bebido vinho. Isso teria dificultado a suspeita de recordar exatamente como tudo aconteceu.
Fonte: Tribuna do Ceará
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