Trinta prefeitos da Grande São Paulo concordaram nesta quarta-feira (28) encaminhar às câmaras municipais de suas cidades uma
proposta unificada de lei para cobrança de taxas para moradores que desperdiçarem água.
A medida, proposta pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em dezembro passado tenta contornar a mais grave crise de abastecimento da Grande são Paulo.
Alckmin pediu que os prefeitos tomassem essa atitude, já que a aplicação de multas para quem for pego lavando a calçada ou o carro, por exemplo, é uma atribuição dos municípios.
Após a reunião, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse que encaminhará à Câmara Municipal o projeto de lei que possibilita a aplicação de multas para casos de desperdícios. Segundo ele, a aprovação deve ocorrer rapidamente em São Paulo.
Cada uma das cidades ainda discutirá exceções e multas aplicadas em cada um dos casos.
A estratégia de Alckmin de unificar esses anúncios é dividir o ônus político da escassez de água, no momento em que São Paulo vive a maior estiagem em 84 anos e os principais reservatórios estão próximos a um colapso.
COBRANÇAS
No mesmo evento, os prefeitos da Grande São Paulo cobraram do governo do Estado a criação imediata de um comitê para gerir a maior crise de abastecimento de água da região metropolitana. eles pediram ainda uma melhor comunicação da Sabesp com a população e às prefeituras, além de um plano de contingência para o caso de agravamento da crise.
Fonte: Folha de São Paulo
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