A polícia francesa persegue os dois irmãos suspeitos do atentado contra a revista satírica Charlie Hebdo, Said Kuachi, de 34 anos, e
Cherif Kuachi, de 32, após terem sido vistos nesta quinta-feira pela manhã no norte da França, quando estavam a bordo de um veículo cinza, indicaram fontes próximas ao caso.
A perseguição ocorre em uma rodovia na região de Picardia.
O gerente de um posto de combustível situado perto de Villers-Cotteret "reconheceu os dois homens suspeitos, que estavam encapuzados e armados com kalashnikovs e lança-foguetes", confirmou outra fonte.
O atentado
Doze pessoas, entre elas dois policiais e 10 jornalistas, morreram nesta quarta-feira em um ataque com fuzis de assalto e lança-foguetes contra a sede da revista satírica Charlie Hebdo, localizada em Paris, capital da França. Além dos mortos, outras 11 pessoas foram feridas.
Durante o atentado, testemunhas disseram que eles gritavam "Vingamos o profeta". Stephane Charbonnier, o jornalista e cartunista que dirigia a revista, foi assassinado na ação. Os dois agentes da polícia mortos faziam sua escolta, pois ele vivia sob ameaça há anos - a Charlie Hebdo já foi alvo de um atentado a bomba em 2011, após publicar uma sátira ao profeta Maomé.
Logo após o ataque, o presidente francês François Hollande foi até o escritório da revista e convocou uma reunião de crise no palácio presidencial, classificando o ato como terrorista e "uma barbárie excepcional". Autoridades também anunciaram que a região parisiense foi colocada em estado de alerta máximo.
Um cinegrafista amador captou o momento em que dois terroristas disparam contra um policial nas proximidades da sede da revista Charlie Hebdo, no atentado que deixou 12 mortos nesta quarta-feira em Paris, capital da França.
Após cair no chão, o oficial é executado com um tiro na cabeça por um dos encapuzados, que foge logo em seguida.
Fonte: No Minuto
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