O Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos-RN) enviou uma nota à imprensa nesta sexta-feira (30) na qual diz estar
preocupado com as recentes medidas adotas pelo governo federal e ratificadas pela Petrobras quanto ao reajuste no preço da gasolina e diesel previsto para o início de fevereiro. O aumento é por conta da elevação dos impostos sobre os combustíveis anunciado no último dia 19. A perspectiva é de que o litro da gasolina custe R$ 0,22 a mais, enquanto o diesel pode ficar até R$ 0,15 mais caro por litro.
“A situação é extremamente preocupante sob vários aspectos. O primeiro deles é o fato de que o revendedor, que já tem uma reduzida margem de lucro, não terá como absorver o aumento do combustível vindo das distribuidoras. Importante também atentar que além da retomada da taxação do PIS e Cofins, e da volta da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) nos referidos combustíveis, o preço do produto também deverá ter reflexo do reajuste do salário mínimo, da energia e ainda própria pauta fiscal (ICMS, que é de 27%), entre outros”, diz a nota.
Por fim, o Sindipostos esclarece que o reajuste do preço dos combustíveis no Rio Grande do Norte tende a ocorrer como reflexo do aumento da carga tributária, reajuste dos insumos (mão de obra, energia e frete) e ainda da própria pauta fiscal. “No entanto, pela característica do negócio de preço livre e ampla concorrência, os valores ficarão a cargo de cada revendedor”, afirma.
De acordo com o Dieese, o preço final do litro dos combustíveis nas bombas de postos de gasolina ainda não pode ser calculado, pois depende das refinarias confirmarem o repasse integral do reajuste para o consumidor.
Pesquisa realizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) em 44 postos de Natal no período de 18 a 24 de janeiro, aponta que o litro da gasolina comum varia de R$ 2,980 a R$ 3,129, com preço médio de R$ 3,084. Já o diesel, varia de R$ 2,540 a R$ 2,690, com preço médio de R$ 2,608.
Fonte: G1
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