Mais de quatro mil escoteiros vindos de 23 estados brasileiros estão participando do VI Jamboree Nacional Escoteiro, que reúne jovens de 11 a 17 anos de idade
em diversas atividades sobre sustentabilidade, artesanato, ciências e tecnologias no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. A abertura do evento, que contou com a presença de autoridades estaduais, foi ontem à noite (11), com uma grande festa. A última edição aconteceu no Rio de Janeiro, em 2012.
Em seu segundo Jamboree, que no dialeto zulu significa “encontro de muitas pessoas ou multidão”, o mineiro Gustavo Andrade, 17 anos, falou sobre a alegria de participar do encontro nacional e listou as mudanças positivas que ocorreu desde o evento anterior. Para ele, a oportunidade de conhecer pessoas de diferentes regiões, fazer novas amizades, trocar experiências e os conhecimentos e a diversão adquiridas em cada atividade é o que o encontro oferece de mais interessante para os escoteiros.
“Apesar de estarmos no primeiro dia, já pude perceber que será muito bom, inesquecível. E o melhor é que o evento está muito mais organizado e as atividades, bem diversificadas. Por enquanto, só participei de uma, mas quero aproveitar ao máximo esses dias e aprender o que puder, me divertir e aumentar meu ciclo de amizades, que é muito importante para todos nós”, falou.
Quem também citou a organização do evento foi a escoteira Beatriz Allen, de 14 anos. Em seu primeiro encontro, ela afirmou que está tudo ocorrendo dentro das expectativas que ela criou, baseada nos relatos de quem já participou de outros eventos, e que espera adquirir conhecimentos que possam ser usados em sua vida pessoal e de escoteira.
“Estou atenta ao que acontece aqui e posso afirmar que está tudo muito bom, se desenvolvendo com tranquilidade e com certeza, vou aprender muita coisa importante para a minha vida. Está tudo muito organizado e o mais legal são as atividades que estão previstas para participarmos. Até o momento, tudo o que encontrei aqui é uma boa prova do que o Jamboree é”, afirmou.
Sediando o acampamento, com restaurantes, complexo comercial, centro médico e os ambientes de realização de atividades e oficinas, realizadas entre as 8h e as 18h, todas divididas em módulos e focando temas como meio ambiente e sustentabilidade, confecção de artesanatos para doação, saúde e ciências e tecnologias, os 4.215 participantes poderão avaliar a sua própria atuação na sociedade e projetar ações de melhorias. Já no período da noite, eventos culturais e artísticos, para entreter os escoteiros.
Brasil sustentável
Um dos módulos trabalhados durante o VI Jamboree foi batizado de Brasil Sustentável, com oficinas que abordaram temas como energia renovável, reciclagem, reutilização e recuperação ambiental, além de doenças, como a leishmaniose. Segundo o funcionário da Fundação Oswaldo Cruz e orientador de uma das atividades desenvolvidas, André Barbosa, a intenção é fazer com que os participantes saibam identificar os sintomas e riscos de contaminação e os métodos preventivos.
“Aqui, eles recebem informações sobre a doença e participam de uma simulação de caverna, onde aprendem também sobre enfermidades que podem ser adquiridas neste ambiente e como evitá-la. Também terá um jogo de perguntas e respostas, em que não queremos testar ninguém, apenas ajudá-los a assimilar melhor o conteúdo”, falou.
Para o escoteiro Max Kandler, 17 anos, que participou desta atividade, está sendo tudo muito bem-feito e o melhor são as novas amizades feitas. “Desde a abertura, ontem à noite, está tudo ótimo”, falou. A paulista Mariane Pavarini, 14 anos, também falou sobre isso. “Sou escoteira há dois anos e é a primeira vez que participo de um evento desses, em que podemos conhecer pessoas de todas as partes do Brasil, ampliando o nosso círculo de amizades”, disse.
Fonte: Portal JH
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