A Copa do Mundo de 2014 acabou há mais de seis meses. Até agora, entretanto, o governo de Minas Gerais não botou para funcionar um
helicóptero de R$ 35 milhões comprado com dinheiro público para servir para atendimentos médicos de emergência durante o torneio.
A aeronave, modelo alemão EC 145, foi entregue ao governo no final de maio, dias antes do Mundial. Foi adquirida para o transporte de pacientes em estado grave até hospitais de Minas durante a Copa e também depois do evento. Até hoje, porém, não saiu do hangar do Corpo de Bombeiros no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. O motivo: a falta de uma equipe médica.
Apesar de o helicóptero contar com equipamentos de última geração, ele também precisa de um médico, um enfermeiro e outros tripulantes para cumprir sua função. Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde) de Minas Gerais, esses profissionais ainda não foram contratados para trabalhar na aeronave.
O órgão informou que um processo para contratação dessas pessoas até começou no ano passado, na gestão anterior da SES. Devido a "falhas em procedimentos", ele ainda não foi concluído e o helicóptero permaneceu parado. "O atual governo já iniciou estudos e ações para acelerar essas contratações e viabilizar a utilização do aparelho o mais breve possível", complementou o órgão, em nota (leia mais abaixo).
Funcionando, o helicóptero comprado para a Copa tem capacidade para atender dois pacientes simultaneamente. Transporta até 11 pessoas, incluindo os tripulantes, e tem capacidade para voar por até 3 horas sem ter que parar para reabastecimento.
Sem a nova aeronave, o Corpo de Bombeiros contou na Copa e conta até hoje com dois helicópteros menores. O próprio secretário de Saúde da época da compra do novo helicóptero, José Geraldo de Oliveira Prado, informou que Minas demanda até seis aeronaves do mesmo modelo para compor sua rede de atendimento.
Leia abaixo a nota completa da SES sobre o helicóptero:
A Secretaria de Estado de Saúde informa que no governo anterior, o helicóptero, adquirido em 2014, não foi utilizado por falhas em procedimentos para contratação das equipes médicas que vão compor a tripulação da aeronave. O atual governo, por meio do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e da Secretaria de Estado de Saúde (SES) já iniciou estudos e ações para acelerar essas contratações e viabilizar a utilização do aparelho o mais breve possível.
Fonte: Uol
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