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quinta-feira, janeiro 15, 2015

Grupo ateia fogo em casas de prefeito e depreda Câmara de Coari, no AM

Protesto reuniu cerca de 400 pessoas; polícia foi acionada (Foto: Arquivo Pessoal)Cerca de 400 pessoas participaram de protesto em Coari, a 362 km de Manaus, por falta de pagamento de servidores públicos do município. Segundo a Polícia Civil, parte dos
manifestantes depredou a sede da Câmara Municipal e ateou fogo em duas casas pertencentes ao prefeito interino da cidade, Igson Monteiro (PMDB), na manhã desta quarta-feira (14). Ainda de acordo com a polícia, o tumulto foi controlado no início da tarde.
Conforme informações da Polícia Civil, o delegado de Coari, Luiz Fernandes da Rocha Júnior, informou que populares tomaram a rua situada nas proximidades da Prefeitura Municipal, por volta das 9h. Entre a multidão, candidatos de concursos públicos que ainda não haviam sido convocados participaram do movimento. Mototaxistas do município também aderiram ao protesto para reivindicar aumento da tarifa de R$ 2 para R$ 3.

Uma dona de casa que mora em Coari disse que o movimento se tornou violento. "Uma revolução está acontecendo na nossa cidade, as pessoas estão quebrando todos os patrimônios. Atearam fogo nas duas casas do prefeito", disse ela, que não quis ser identificada.

Casa foi destruída por fogo (Foto: Arquivo Pessoal)

Os manifestantes depredaram a sede da Câmara de Vereadores e atearam fogo em casas do prefeito, situadas no bairro Nazaré Pinheiro e Tauamirim, no centro da cidade. Eles tentaram invadir o prédio da Prefeitura, mas foram contidos pela polícia. Segundo o delegado da cidade, os manifestantes também destruíram um carro que pertence ao prefeito. O veículo foi jogado no rio por populares.

A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que um reforço policial foi encaminhado à sede da cidade. Segundo a assessoria, o protesto foi controlado no início da tarde.

O G1 tentou contato com a Secretaria de Comunicação de Coari, mas não obteve sucesso.

Câmara da cidade foi invadida (Foto: Arquivo Pessoal)

Grupo se concentrou nas ruas para cobrar pagamento atrasdo (Foto: Arquivo Pessoal)

Fonte: G1

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