Uma tentativa de assalto a um carro-forte terminou com dois suspeitos mortos e um baleado na Avenida T-9, no Setor Jardim
América, em Goiânia, na manhã desta terça-feira (27). De acordo com o delegado Alex Vasconcelos, do Grupo Antirroubo a Bancos, da Delegacia de Investigações Criminais (Deic), quatro suspeitos abordaram o carro-forte no momento em que os seguranças descarregavam malotes em uma agência da Caixa Econômica Federal. Eles reagiram e houve troca de tiros.
Segundo o delegado, os suspeitos chegaram ao local em um carro prata, por volta das 9h30, no momento em que o carro-forte já estava na frente da agência, localizada em uma das avenidas mais movimentadas da capital. Eles desceram e começaram a atirar contra os seguranças, que revidaram. Na troca de tiros, dois suspeitos acabaram feridos e morreram no local. Outro suspeito também foi baleado e é atendido por uma ambulância. A polícia não informou o estado de saúde dele.
"Foi uma ação ousada, não podemos falar que eram amadores, mas a reação dos seguranças foi muito boa", afirmou o delegado.
Já o quatro suspeito, que permanecia na direção do carro, conseguiu fugir. Pouco tempo depois, a Polícia Militar conseguiu localizar o veículo em ruas próximas, mas o criminoso segue foragido.
De acordo com a PM, os suspeitos portavam duas bombas, que seriam usadas para explodir os lacres dos malotes. Os materiais foram abandonados no local.
O Grupo Antibombas foi acionado e isolou a área para a retirada dos explosivos com segurança. Às 11h45, os dois artefatos já haviam sido detonados. Durante a explosão, um estilhaço atingiu uma agência lotérica e os policiais aumentaram o perímetro de isolamento. Por volta das 12h, o trânsito foi parcialmente liberado.
Responsável pelo carro-forte, o Grupo Protege informou ao G1, em nota, que "seus colaboradores são rigorosamente treinados para atuar em situações de risco e que seguem os procedimentos de segurança estabelecidos". A empresa ressaltou que colabora com a polícia e que não vai fornecer detalhes "para não atrapalhar as investigações".
Fonte: G1
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