Genoveva Anonma, destaque da seleção feminina de futebol de Guiné Equatorial, revelou à BBC que foi obrigada a se despir em
frente de dirigentes da Confederação Africana de Futebol e das suas companheiras de time depois de uma partida do campeonato continental.
O objetivo: Anonma teria que provar a sua feminilidade.
Ela e mais duas jogadoras da seleção foram acusadas por rivais de serem homens disputando infiltradas uma competição para mulheres, o que não se comprovou.
Segundo Anonma, 27 anos, autora do gol do título africano de 2008 com Guiné - título inédito para o país -, em nenhum momento a procuraram para realizar qualquer tipo de teste médico. A única prova foi a experiência constrangedora de tirar a roupa em público.
A atleta conta ter sofrido ao longo de toda a vida com sua decisão de levar a vida jogando bola. Suas amigas a rejeitavam e sua mãe a expulsou de casa.
Com 15 anos, morando com o tio, assinou contrato com uma equipe feminina local e depois de se transferir para a África do Sul, foi contratada por um time alemão, tornando-se artilheira do campeonato local nas duas primeiras temporadas.
Após quatro anos no futebol germânico, Anonma estuda propostas para atuar na França ou na Suécia em 2015.
Fonte: ESPN
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