Um homem indiano que torturou e matou o suposto estuprador de sua filha de 14 anos disse em entrevista exclusiva ao tabloide britânico "DailyMail" que, apesar de não ter
sido fácil fazer tudo o que fez, protegeu sua família e seu país do que ele chamou de "ameaça constante paras as mulheres".
"Eu o matei para me vingar do que ele fez com a minha filha. Ele estragou sua infância. Ela nunca mais foi ou será a garota que era", afirmou o pai de dentro da prisão, aonde aguarda julgamento. "Ele era uma mancha na sociedade", completou o indiano - cujo nome não foi revelado por razões legais.
O suposto estuprador era inquilino da família que mora em Chandu Nagar, uma favela na área de Khajuri Khas, nordeste de Déli. Com 45 anos, ele vivia em um dos quartos da casa havia cinco anos e pagava 500 rúpias por mês (cerca de R$ 20). Teria agredido sexualmente a garota de apenas 14 anos quando estava sozinha em casa.
A jovem contou à polícia que inquilino a puxou para o seu quarto, amarrou as suas mãos e a estuprou. Ele, segundo a menina, também teria ameaçado matá-la caso contasse a alguém o ocorrido. A família só descobriu o caso quando ela começou ter enjoos e foi levada ao médico, que descobriu que a gravidez.
"Inicialmente, não queria matá-lo e pedi tranquilamente que deixasse a minha casa e a vida, mas ele me provocou. Eu fiquei muito, muito irritado e perdi a cabeça", contou o pai, que disse ter tido medo que a revelação pudesse manchar a honra de sua filha e a família.
"Depois que minha filha me contou sobre o que aconteceu com ela, fiquei muito preocupado e não era capaz de dormir ou comer. Também tive muito medo do futuro da minha menina."
A vingança começou com um remédio para dormir colocado no jantar do inquilino. "Enrolei uma toalha em volta do pescoço, mas como ele ainda estava respirando tentei enforca-lo com as mãos. Também esquentei pinças de ferro, até que ficassem muito quentes, e coloquei-as em seus órgãos genitais", relatou o pai.
Segundo ele, o suposto estuprador gritava muito alto, até que colocou uma toalha em sua boca para silenciá-lo. "Queimei seus órgãos genitais uma segunda vez, para ver seu corpo retorcido e, como estava tão enfurecido, resolvi queimá-los por uma terceira vez. Depois de algum tempo ele parou de respirar e caiu no chão. "
O indiano, que tem seis filhos, disse que 'não foi fácil para mim ao tomar consciência do que tinha acabo de fazer' e foi por isso que decidiu render-se às autoridades. O pai foi voluntariamente à polícia de Nova Déli dizendo acreditar que a vítima merecia a tortura. "Poderia ter fugido ou até mesmo destruído o corpo, mas ao invés disso preferi procurar a polícia."
"A minha filha parou de sorrir, parou de comer e parou de sair com os amigos, enquanto ele continuava com sua vida normal, sem qualquer remorso", afirmou o indiano, que se mostrou indignado ao saber que um pai de duas filhas casadas --se referindo ao inquilino-- fosse capaz de abusar de uma jovem inocente. Segundo ele, era preciso fazer justiça com as próprias mãos.
"Comecei a pensar: como viver se não conseguisse justiça para a minha própria filha", disse ele. "Não me arrependo do que fiz."
Fonte: Uol
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