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terça-feira, dezembro 02, 2014

Operação conjunta prende maior traficante de drogas de Natal

Operação em conjunto do MP (Ministério Público Estadual), da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e da PM (Polícia Militar) prendeu o
maior traficante de drogas de Natal, que também é membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), nesta terça-feira (2).

A ação, denominada Alcatraz, foi desencadeada para combater organizações criminosas instaladas no sistema prisional do Rio Grande do Norte. Segundo o MP, os grupos têm ramificações em várias partes do Estado ligadas ao tráfico de drogas e a outros crimes ainda não divulgados.

O balanço parcial do MP apontou que até agora 11 pessoas foram presas em flagrante e que foram cumpridos 25 mandados de prisão e outros 53 mandados de busca e apreensão. Os presos estão sendo levados para o Itep (Instituto Técnico-Científico de Polícia do RN) para realização de exame de corpo de delito. O nome deles ainda não foi divulgado. No total, foram expedidos 223 mandados de prisão e 97 mandados de busca e apreensão.

A polícia apreendeu nove armas de fogo e 93 munições, drogas (20 g de cocaína, 54 kg de crack e 15 kg de maconha) e R$ 17 mil em espécie.

Segundo informações da polícia, o traficante é proprietário de uma loja de roupas finas, localizada na avenida Ayrton Senna, em Serrambi, zona sul de Natal. Ele foi preso numa casa alugada há seis meses no bairro Neópolis, zona sul de Natal, e depois foi levado pela PRF ao estabelecimento comercial. A polícia suspeita que a loja tenha sido usada para lavar dinheiro vindo do tráfico de drogas.

O MP informou ainda que ordens judiciais também estão sendo cumpridas nos Estados de São Paulo, Paraná e Paraíba. No Rio Grande do Norte, os mandados expedidos são em Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Acari, Assú, Currais Novos, Caicó, Cruzeta, Jucurutu, Jardim do Seridó, Jardim de Piranhas, Lajes, Parelhas, São Vicente e Santa Cruz.

A operação Alcatraz envolve 252 policiais rodoviários federais de 19 Estados, 600 policiais militares e 12 promotores de Justiça, que conduziram as investigações por meio de comissões especialmente designadas para desencadear a ação.

Fonte: Uol

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