O número de mortos na epidemia de ebola no oeste da África subiu para 7.518 de um total de 19.340 casos registrados, segundo balanço
atualizado nesta segunda-feira (22) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Desde 20 de dezembro, quando foi divulgado um dado anterior, o número de mortos aumentou em 145 e o de casos, em 309. No total, o vírus matou pelo menos 7.533 pessoas em todo o mundo.
Serra Leoa concentra o maior número de ocorrências. O país registrou até 20 de dezembro 8.939 casos (contra 8.759 anteriormente) e 2.556 óbitos (contra 2.477).
A Libéria era considerada a nação mais afetada, mas viu uma queda na propagação do vírus. Em 18 de dezembro, o país havia registrado 7.830 casos (7.819 anteriormente), dos quais 3.376 foram mortais (3.346 antes).
Guiné, onde a epidemia eclodiu há um ano, tem 2.571 casos (2.453 anteriormente) foram registrados em 20 de dezembro, sendo 1.586 mortais (contra 1.550).
Além dos três países mais afetados, o balanço de casos fatais se manteve inalterado nas demais nações: seis no Mali, onde o último paciente teve exame negativo em 6 de dezembro, um nos Estados Unidos e oito na Nigéria.
A Espanha e o Senegal, que se declararam isentos do vírus ebola, tiveram um caso cada um, nenhum deles mortal.
O ebola, um dos vírus mais perigosos para o homem na atualidade, afeta sobretudo funcionários da área de saúde. Em 14 de dezembro, 649 integrantes de equipes tinham sido contaminados e 365 morrido, segundo a OMS.
Apelo da ONU
As Nações Unidas devem aprender as lições da crise e começar a se preparar para o novo surgimento de uma epidemia mortal, disse nesta segunda o secretário-geral, Ban Ki-moon.
De volta de uma visita ao oeste da África, Ban também pediu ajuda para reconstruir as economias e os sistemas de saúde dos países afetados pela doença nesta região.
"Devemos aprender as lições do ebola", desenvolvendo "melhores sistemas de alerta e de resposta rápida", disse ele à imprensa, convidando os países-membros a multiplicar os esforços para "se preparar para a próxima epidemia, algo que certamente ocorrerá".
O secretário-geral da ONU também insistiu na necessidade de "acelerar os esforços de recuperação (...), restabelecer os serviços de base, fazer com que as crianças retornem à escola e os adultos, ao trabalho, reconstruir as economias devastadas e cuidar de milhares de órfãos".
Fonte: G1
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