O júri popular de quatro acusados de participação na morte do advogado Antônio Carlos de Oliveira, assassinado a tiros em maio de 2013, será
realizado nesta quinta-feira (11), no Fórum Miguel Seabra Fagundes. Vão a julgamento Lucas Daniel André da Silva, o “Luquinha”, que confessou ser o autor dos disparos; Expedido José dos Santos, apontado como mandante do crime; e Antônio Carlos Ferreira de Lima, o Carlos Cabeção, que seria o articulador do assassinato; e Marcos Antônio de Melo Pontes, o Irmão Marcos, que teria dirigido o veículo no dia da morte.
O caso ganhou grande repercussão e, inclusive, mobilizou a OAB-RN. O ex-presidente da Comissão de Advogados Criminalistas, Paulo César Ferreira Costa, acompanhou o caso na época e falou da importância da presença da OAB durante as investigações.
“A OAB prestou total apoio à investigação, contribuindo com a Polícia Civil e acompanhando o caso de perto. O posicionamento da Seccional foi muito importante, pois passou segurança aos advogados e mostrou que a classe pode contar com o apoio da Ordem. Esse tipo de atitude inibe qualquer criminoso de praticar algum ato de violência contra um advogado”, afirma Paulo César.
Os acusados desse crime foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado, após uma comissão formada pelos delegados Roberto Andrade, Karla Viviane e Raimundo Rolim chegar a conclusão que o advogado Antônio Carlos foi morto por causa da briga por um terreno em São Gonçalo do Amarante.
O advogado Antônio Carlos de Oliveira trabalhava na área criminal, sendo um dos mais conhecidos de Natal. Ele estava bebendo em um bar no bairro Nazaré e, quando foi ao banheiro, foi seguido e morto com tiros na cabeça.
Fonte: Portal BO
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