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segunda-feira, dezembro 01, 2014

Futuro presidente da CBF detona Felipão e diz que críticas são 'chororô'

Felipão discursa ao lado de Del Nero nos tempos em que comandava a seleção, em 2012Marco Polo del Nero, atual vice-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e que assumirá a entidade em abril de
2015, não gostou das críticas do técnico Luiz Felipe Scolari, que insinuou na semana passada favorecimento ao Corinthians no Campeonato Brasileiro.  

Felipão reclamava de um pênalti não marcado para o Grêmio contra o Corinthians na partida do dia 23 e disse, entre outras coisas, que "já estavam escolhidas as equipes da Libertadores". Na ocasião, o time de Mano Menezes ainda não estava garantido na competição sul-americana. No domingo, o treinador acabou admitindo que o seu time não jogou bem contra os corintianos.

Em entrevista à rádio Globo, Del Nero rebateu e fez duras críticas ao treinador, que comandou a seleção brasileira até julho, quando a equipe ficou em quarto lugar na Copa do Mundo depois de levar 7 a 1 da Alemanha, na semifinal, e 3 a 0 da Holanda, na disputa pelo bronze.

"Ele nos conheceu, conheceu a CBF, sabe como se trabalha. É um chororô do senhor Luiz Felipe, que lamentavelmente expôs [a acusação] e não deveria", disse Del Nero.

O dirigente também admitiu ter ficado magoado com Felipão. "Um homem que viveu a CBF e conhece o perfil do presidente e do vice-presidente não deveria ter falado isso. Ele não poderia reclamar porque não viu nada de errado [quando era técnico da seleção] e nós não fizemos nada de errado. Futebol é jogado seriamente. Arbitragem erra, mas erra menos que os jogadores. Ele deveria treinar melhor os jogadores do que reclamar da CBF, de qualquer setor dela", disparou.

"O que eu vejo desses treinadores que reclamam é que eles perdem os postos que gostariam de ocupar e culpam alguém. Arbitragem, CBF, só falta culpar Deus", declarou Del Nero, que ainda pediu que os técnicos se reciclem.

"Eles têm que se preparar melhor, atentar para que o mundo mudou, o futebol no Brasil mudou, a transparência existe. Eles precisam se reavaliar para saber o que acontece no Brasil, porque falar sem saber...", concluiu o futuro presidente da CBF à rádio Globo.

Fonte: Uol

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