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terça-feira, novembro 18, 2014

Testemunha diz que DJ executado saía com “mulher de vagabundo”

Amigo diz que Paulinho não passava por "situação constrangedora". Foto: Divulgação A morte de João Paulo de Moura Rocha, o DJ Paulinho, de 27 anos, chocou amigos e familiares do músico na noite da última segunda-feira (17). Ele foi assassinado com
nove tiros, na frente de seu escritório, no bairro Santa Mônica, região da Pampulha. No local do homicídio, uma testemunha que preferiu não se identificar, afirmou que o crime foi motivado pelo envolvimento da vítima com mulheres de traficantes.

“Eu mesmo já carreguei um monte de mulher que anda com ele e é mulher de vagabundo mesmo. Quem mexe com mulher de vagabundo, com certeza o final é esse.”

No entanto, Cássio Marques de Oliveira, o “Cassinho”, amigo há seis anos do DJ, nega os fatos. O vocalista da banda Papo di Bakana garante que Paulinho nunca se relacionou com mulheres casadas.

“Não tinha envolvimento não. Isso é boato. A gente se encontrava muito, quase toda noite a gente ia embora junto, não tinha isso.”

Cassinho ressalta ainda que o músico não estava passando por “nenhuma situação constrangedora” e que nunca teve problemas com ninguém. A última vez que ele viu Paulinho com vida foi no domingo (16).

“A gente não consegue entender o motivo. Ele tava tranquilo, ótimo, como sempre foi.”

O corpo do DJ Paulinho será sepultado no cemitério Bosque da Esperança, nesta terça-feira (18), às 15h, em uma cerimônia reservada para amigos e familiares.

Nenhuma hipótese é descartada

Segundo a PC, o caso está com o delegado Marcelo Manna, da Delegacia de Homicídios de Venda Nova, e nenhuma hipótese de motivação para o crime foi descartada. Ele trabalha com várias linhas de investigação.

Paulinho foi assassinado por dois homens em uma moto com placa do Rio de Janeiro enquanto descarregava equipamentos de sua caminhonete. Após o crime, os suspeitos fugiram e, até o momento, nenhum dos envolvidos foi identificado ou preso. Mas, segundo a PM (Polícia Militar), imagens registradas por um circuito de monitoramento instalado na rua do crime podem ajudar no trabalho da Polícia Civil.

Após a notícia da morte do músico, fãs e amigos iniciaram uma série de homenagens ao DJ nas redes sociais e o caso já é um dos mais comentados no ranking nacional do Twitter. Paulinho era muito conhecido no universo do funk mineiro e fazia cerca de 90 shows por mês em BH e no interior do Estado. Com nove anos de carreira, começou a fazer sucesso nos últimos três e chegou a fazer parceria com artistas famosos.

Fonte: R7

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