RN pode ter registrado o 2º caso de morte por H1N1 neste ano

Caso seja confirmada que a morte de uma mulher, em Mossoró, tenha ocorrido pelo vírus da influenza tipo A, este será o segundo óbito por

H1N1 registrado no Rio Grande do Norte, desde janeiro passado. A vítima, que tinha 19 anos, foi internada no Hospital Regional Tarcísio Maia no último domingo com problema respiratório agudo e faleceu um dia depois. A estimativa da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) é que os resultados dos exames que podem descartar a doença sejam concluídos em até 20 dias.

Segundo a responsável técnica de Influenza da Sesap, Vivianne Cabral, foram notificados 143 casos até esta semana, com dois confirmados de H1N1, sendo que um deles acabou com o óbito do paciente, em abril passado. Ambos em Mossoró. Isso significa que houve uma redução significativa no total de ocorrências em comparação ao ano passado, quando foram notificados 292 casos, com 18 confirmações e cinco mortes.

Ela disse que o caso suspeito está sendo investigado pela Vigilância Epidemiológica do município e monitorado pela Sesap, que aguarda o resultado dos exames das amostras de secreção coletadas pela equipe do hospital onde a vítima ficou internada e que foram enviadas para o Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará. O prazo é de que eles sejam conhecidos nos próximos 20 dias. Enquanto isso,

Vivianne alertou ainda sobre a importância dos cuidados para se evitar a contaminação pela doença, que de 2009 até julho passado, já tinha feito 754 vítimas, com 32 óbitos confirmados para o vírus, em todo o Rio Grande do Norte. E que, no primeiro ano de notificações, foram registrados 356 confirmações e 24 mortes em decorrência do H1N1.

“Ela é uma doença respiratória aguda, transmitida por meio de contato direto com secreções das pessoas infectadas, principalmente pela fala, tosse ou espirro. Por isso, é tão importante seguir as regras básicas de etiqueta respiratória, que são proteger o nariz e boca ao tossir ou espirar e evitar aproximação com o rosto de pessoas que estejam com esses problemas”, alertou.

Ela disse ainda que uma alternativa é cobrir a boca com lenço descartável e não compartilhar objetos pessoais, como copos, talheres, toalhas e outros. “Lavar as mãos com sabão e água corrente; usar álcool gel sempre que estiver na rua e/ou levar as mãos em direção aos olhos, nariz e boca e evitar locais com grande concentração ou aglomeração de pessoas, como ambientes fechados ou lotados”, afirmou.

Fonte: Portal JH