Por meio de nota a Petrobras rebateu a denúncia do jornal O Globo de que teria feito pagamentos indevidos cinco anos após a
conclusão da Termoaçu.
A estatal diz repudiar o texto de O Globo. "Em relação à matéria intitulada 'Pagamento a mais até por obra acabada' referente à Termoaçu (Açu/RN), a Petrobras lamenta e repudia a versão apresentada de que houve pagamento indevido, apesar dos esclarecimentos enviados ao jornal", frisou.
Ao negar qualquer irregularidade, a Petrobras disse que os problemas relacionados à obra da Tremoaçu são relacionados à dificuldades de contrato. "Não há ilegalidade em efetuar pagamentos posteriores à entrada em operação comercial dos empreendimentos. Em 11/2001, a empresa Termoaçu S.A. e a Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. (CCCC) celebraram contrato para construção da usina. Em 04/2003, a obra foi paralisada por divergências no âmbito da sociedade. O projeto foi retomado em 06/2005 e a usina entrou em operação em 09/2008. Apesar de os pleitos terem sido apresentados pela CCCC antes de 2008, a análise foi suspensa em virtude da arbitragem entre Petrobras e Neoenergia, que se iniciou em 11/2008 e terminou em 08/2013", explicou.
A nota que desde o início a usina funcionou dentro da normalidade. "Cabe esclarecer que não havia impeditivo à operação da usina, tanto que a Aneel concedeu a autorização para a operação comercial. As pendências existentes foram sanadas posteriormente, sendo relativas, principalmente, à produção de vapor para injeção nos campos de produção da Petrobras, que só ocorreria a partir de 12/2009", acrescentou.
No fim da nota a informou que a negociação com a Camargo Corrêa foi de R$ 124,9 milhões.
Fonte: O Mossoroense
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