O presidente estadual do PC do B, Antenor Roberto, rebateu as declarações do presidente nacional do Democratas, senador potiguar José Agripino Maia, que nesta
semana, ao avaliar o resultado das urnas, afirmou que o segundo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) já inicia em contagem regressiva para acabar. “Ora, quem está em contagem regressiva é o senador e sua liderança, que estão em contagem regressiva. Provavelmente nem Agripino, nem sua liderança vão sobreviver. Vão ter que partir para uma fusão. Os senhores derrotados é que estão em contagem regressiva. E o povo já fez isso aqui nas urnas”, afirmou Antenor.
Nesta semana, Agripino admitiu que o DEM poderá se fundir com outras legendas, para não ficar tão insignificante no cenário político-partidário nacional. O DEM passará de 27 para 22 deputados a partir de 2015. Para ele, entretanto, o que se discute são estratégias de fortalecimento, e não mera junção de partidos.
Ao justificar a posição, o senador lembrou que não foi apenas o DEM que diminuiu de tamanho na Câmara. Partidos grandes como o PT e o PMDB, por exemplo, também viram sua bancada encurtar na Casa. O número de deputados do PT cairá de 88 para 70 e do PMDB de 72 para 66.
De acordo com Agripino, a diminuição das bancadas na Casa deve-se, principalmente, à pulverização dos partidos uma vez que a Câmara passará a ter 28 legendas com representatividade em 2015, e não mais 22, como atualmente.
“Não existe absolutamente nada sobre essa ideia de fusão. Todos os partidos praticamente diminuíram de tamanho porque se evoluiu de 22 para 28 partidos, isto é, houve uma distribuição de parlamentares pelos partidos a mais que foram criados”, explicou o senador pelo Rio Grande do Norte.
Ainda de acordo com Agripino, a Executiva Nacional do DEM deve se reunir na primeira quinzena de novembro para discutir estratégias de fortalecimento. “O que nós temos que fazer é discutir internamente qual é a melhor estratégia para atuação do ponto de vista quantitativo e qualitativo do partido. Vamos fazer um debate interno e, a partir daí, desenvolver uma atuação externa com vistas ao crescimento”, destacou o senador.
Para Antenor Roberto, afirmar que o governo Dilma, recém-reeleito nas urnas, inicia segundo mandato em contagem regressiva, é, em verdade, um desrespeito do senador Agripino, cuja liderança está enfraquecida com as derrotas nacional de Aécio Neves, cuja campanha foi coordenada pelo senador, e do candidato do DEM a governador, o peemedebista Henrique Eduardo Alves.
“O senador não respeita nem o resultado das urnas e vem dizer que Dilma que está em contagem regressiva. Vamos devagar com o andor que o santo é de barro. Vocês – senador e o DEM – é que estão em contagem regressiva. O povo acabou de dizer isso no plano nacional e no local”, frisou Antenor.
Na nota que distribuiu à imprensa, Agripino disse que “as eleições consagram Aécio Neves como líder e a oposição como força política, que fala pela metade do país”. “Com altivez e espírito público, Aécio conduziu a oposição ao seu melhor resultado em doze anos. O governo que se inicia em primeiro de janeiro já começa em contagem regressiva. A oposição vai exercer o seu papel, procurando unir o país, mas sem perder de vista o protagonismo de combater os erros com determinação, responsabilidade e energia”, disse.
Fonte: Portal JH
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