O Tribunal do Júri do Gama, no Distrito Federal, decidiu que a mulher acusada de enviar um bolo envenenado com chumbinho para o Centro de Saúde 1 não tinha
intenção de matar a colega de trabalho. Em vez de tentativa de homicídio, ela passa a responder por lesão corporal leve.
O alimento foi entregue em junho de 2011, por engano, a uma funcionária com o nome parecido, que dividiu o produto com outras duas pessoas. De acordo com o órgão, ninguém morreu porque as três vítimas receberam socorro a tempo.
À época, a delegada responsável pelo inquérito, Deborah Menezes, disse que bolo do tipo "floresta negra" foi entregue por um motoboy sem a informação de quem o teria enviado. A vítima convidou as duas colegas de trabalho para dividir o bolo. Pouco depois, as três foram levadas ao hospital. Elas apresentavam sintomas como palidez e ânsia de vômito.
Caso as três vítimas que foram envenenadas se apresentem à Justiça contra a mulher, ela deve prestar 300 horas de serviços comunitários, segundo o tribunal. Caso contrário, não há punição prevista.
A acusada chegou a ser denunciada por homicídio qualificado, por causa do uso do veneno. A pena prevista para o crime é de até 30 anos de prisão.
Inicialmente, o Ministério Público denunciou a mulher por tentativa de homicídio. O crime também prevê 30 anos de prisão.
Fonte: G1
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