A família do jovem Douglas Azevedo Lourenço, de 28 anos, morto na tarde desta terça-feira (4), durante uma troca de tiros envolvendo o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE),
afirma que ele era inocente e teria sido feito refém por um criminoso que roubou o carro dele. A versão é diferente da contada pela polícia, que alega que suspeitos nesse carro teriam atirado contra um policial do CPRE, durante a manhã.
Uma amiga da vítima disse ao Portal BO que a mãe dele o identificou no Hospital Santa Catarina. Douglas, de acordo com ela, trabalhava como vigilante e tinha uma família, inclusive, um filho recém-nascido, de quatro meses. O jovem teria ido alugar uma casa na Redinha para um casal e acabou sendo vítima de um assalto.
Os familiares do jovem relatam que várias pessoas são testemunhas que Douglas tinha ido até a casa na Redinha por volta das 14h30, horário em que marcou com o casal que iria alugar a residência. No momento em que o casal estava chegando, um homem se aproximou e anunciou assalto, levando o carro de Douglas, o Pálio branco, com ele dentro feito refém. O casal que iria comprar a casa, segundo a amiga da vítima, percebeu o assalto e correu.
Durante a fuga do assaltante, ainda segundo a versão da família de Douglas, o bandido passou pela barreira da PM e, então, a história teve o desfecho que teve. “Não sabemos quem atirou, nem como foi essa abordagem. Mas garantimos que Douglas era inocente e estava ali como refém”, disse a mulher.
Ela comentou ainda que a família pretende fazer de tudo pra provar que o Douglas morreu inocentemente. A Polícia Militar não confirma essa versão e destaca que alguém de dentro do Pálio atirou contra os policiais, o que gerou a reação e o confronto.
Fonte: Portal BO
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