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quarta-feira, novembro 19, 2014

DJ executado fazia 90 shows por mês e deixou fãs desolados nas redes sociais

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Foram nove anos de carreira interrompidos por nove tiros de pistola calibre 380 na noite da última segunda-feira (17), horas antes de subir ao palco mais uma vez: João Paulo de Moura Rocha, de 27 anos, o
DJ Paulinho, deixou centenas de fãs arrasados. Ele foi assassinado em frente ao seu escritório, no bairro Santa Mônica, na região de Venda Nova. Pelas redes sociais, o público lamentou a morte do músico. Uma das fãs mais apaixonadas, que chegou a fazer uma tatuagem em homenagem ao ídolo, publicou um longo desabafo sobre o crime.

“Perdi um pedaço de mim. Só Deus sabe o tanto que eu tô sofrendo e o tanto que eu amava ele.”

Paulinho comandava festas em Belo Horizonte e região metropolitana. Nos últimos três anos, foi que o sucesso apareceu e ele chegou a fazer parcerias com artistas já consagrados do funk, como Mr. Catra. Atualmente, o DJ vivia uma das melhores fases profissionais e chegava a fazer 90 shows por mês.

No desenho tatuado pela fã em seu braço, lê-se: “vai, Paulin”. O bordão era utilizado por ele em suas apresentações para animar o público.

Testemunhas relataram inicialmente à Polícia Militar que o homicídio teria sido motivado pelo envolvimento da vítima com a mulher de um traficante. Uma delas chegou a dizer que o DJ se relacionava com “mulher de vagabundo”.

“Eu mesmo já carreguei um monte de mulher que anda com ele e é mulher de vagabundo mesmo. Quem mexe com mulher de vagabundo, com certeza o final é esse.”

O caso está sendo investigado pelo delegado Marcelo Manna, que não descarta ainda nenhuma hipótese. Amigo de longa data de Paulinho, Cássio Marques de Oliveira, o “Cassinho”, viu o DJ pela última vez no domingo. Ele nega que o artista tivesse algum caso com uma mulher casada.

“Não tinha envolvimento não. Isso é boato. A gente se encontrava muito, quase toda noite a gente ia embora junto, não tinha isso.”

Ainda conforme Cassinho, que é vocalista da banda Papo di Bakana e conheceu o DJ no meio musical, Paulinho era “um cara totalmente carinhoso” e que não estava passando por “nenhuma situação constrangedora”: “Ele estava ótimo, tranquilo como sempre foi.”

“A gente não consegue entender o motivo até agora. Chegaram justamente para matar ele, mas a gente não sabe porquê.”

Paulinho foi assassinado por dois homens em uma moto com placa do Rio de Janeiro enquanto descarregava equipamentos de sua caminhonete. Após o crime, os suspeitos fugiram e, até o momento, nenhum dos envolvidos foi identificado ou preso. Mas, segundo a PM (Polícia Militar), imagens registradas por um circuito de monitoramento instalado na rua do crime podem ajudar no trabalho da Polícia Civil.

Fonte: R7

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