Um vídeo gravado na manhã desta quarta-feira (8), na região Oeste potiguar, vem causando polêmica nas redes sociais. As imagens
mostram quatro fuzis largados em frente à Cadeia Pública de Mossoró. A pessoa que fez o registro alerta para o descuido e também mostra, ao dar um giro de 360º, que não havia nenhum agente de segurança púbica próximo ao armamento, a não ser dois carros que pertencem ao sistema prisional do estado.
Dinorá Simas, diretora da Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape), confirma que as imagens mostram a entrada da cadeia, mas garante que havia um grupo de agentes no local onde os fuzis foram deixados. Ao G1, ela afirmou que quem gravou o vídeo foi um policial militar, e que ele “agiu de má-fé”.
“Mudamos recentemente a direção da Cadeia Pública de Mossoró, o que causou uma certa insatisfação. O PM que fez o vídeo trabalha na área externa, e ele quis prejudicar o sistema penitenciário denegrindo a imagem do Grupo de Operações Especiais. Tanto que ele fez questão de mostrar o carro do GOE”, afirmou Dinorá. A coordenadora explicou que o GOE é uma unidade de elite da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) que age em situações extremas, principalmente quando ocorrem rebeliões.
Dinorá disse que os agentes do GOE estavam próximos, pois estava havendo uma revista de rotina dentro da unidade. “Se houvesse qualquer problema, eles estavam prontos para agir”, garantiu. “O problema foi que os agentes não viram o PM filmando as armas”, acrescentou.
Providências
Ainda de acordo com a coordenadora, o comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte será informado sobre o ocorrido. Coronel Francisco Araújo, comandante geral da corporação, revelou já ter visto o vídeo, mas aguarda ser comunicado oficialmente para poder tomar as providências cabíveis. “Estou aguardando. Assim que receber o comunicado, vamos apurar e, se ficar comprovado que foi um policial militar, ele será punido. A pessoa que fez o vídeo não expôs somente o sistema penitenciário, mas a própria segurança pública do nosso estado”, frisou o comandante.
Revista
A revista realizada na Cadeia Pública de Mossoró encontrou oito aparelhos celular dentro das celas, além de joias e dinheiro.
Fonte: G1
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