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quarta-feira, outubro 15, 2014

TSE nega pedido de Dilma Rousseff e mantém ‘carne por ovo’ na TV

'Troca de carne por ovos' vira trunfo de Aécio contra PT. Foto: DivulgaçãoO ministro Tarcisio Vieira, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou nesta terça-feira pedido da campanha da presidente-candidata
Dilma Rousseff (PT) e permitiu que a equipe do adversário Aécio Neves (PSDB) continue a explorar na propaganda eleitoral a “sugestão” feita pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Rolland, para que a população troque carne por ovos e assim se proteja da inflação. Ontem, tentando conter o desgaste, Dilma classificou a declaração como “extremamente infeliz”, e o vice-presidente, Michel Temer, disse que na gestão petista a população pobre passou a consumir iogurte e chocolate.

Para o TSE, o PSDB pode discutir o tema na propaganda partidária de Aécio Neves, e o PT não tem direito de resposta. “O exercício do direito de resposta viabiliza-se apenas quando for possível extrair, da afirmação apontada como sabidamente inverídica,  ofensa de caráter pessoal a candidato, partido ou coligação”, diz o ministro, para quem a discussão sobre o episódio do ovo é apenas “exposição de fatos e contundente crítica política, inerentes ao debate democrático, ainda que ácido e belicoso”.

Nos embates judiciais protagonizados por PT e PSDB no segundo turno, o tribunal também rejeitou, em decisão individual do ministro Admar Gonzaga, pedido de direito de resposta do PSDB por supostas ofensas à honra de Aécio e de seu partido. No dia 12 de outubro, o PT alegou, na propaganda da presidente-candidata Dilma Rousseff, que “o PSDB tem problema de corrupção lá no metrô de São Paulo”. “Até hoje não foi resolvido, né? Tá engavetado ainda”, diz trecho da peça publicitária.

Em outra representação, o ministro Admar Gonzaga, provocado por processo movido pelos petistas, rechaçou irregularidade na propaganda de Aécio, que exibiu imagens gravadas no interior do museu Memorial JK, em Brasília, local, segundo os petistas, vedado porque as despesas do Memorial seriam custeadas pelo Poder Público.

Fonte: Veja

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