Os detidos na "Operação Sangria", deflagrada na manhã da última terça-feira, no município de Caraúbas e em outras três cidades
da região Oeste, foram conduzidos para a cadeia pública do município e para o Presídio Feminino de Mossoró, onde aguardam o cumprimento da prisão preventiva de cinco dias.
Os acusados foram apontados como integrantes de um esquema de desvio de dinheiro nos cofres públicos caraubenses, que somam um prejuízo superior a R$ 11 milhões. Os envolvidos no esquema são agentes públicos, servidores públicos e empresários cujo escopo era fraudar procedimentos licitatórios e/ou a execução contratual no município de Caraúbas, no período de 2008 a 2013.
A operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Polícia Militar, detectou contratos com fraudes que somam R$ 11.710.672,30. As investigações abrangeram as áreas de construção civil, locação de veículos, fornecimentos de combustíveis, fornecimento de merenda escolar e material de expediente, de limpeza, contratação de serviços clínicos e serviços gráficos.
Ação foi coordenada por 40 promotores de justiça que cumpriram 41 mandados de busca e apreensão, além 12 de prisão preventiva. Destes, 11 se encontram presos.
Presos
- Ailton Praxedes, "Novinho Praxesde", vereador e empresário;
- Patrício Rogério de Brito, secretário de Finanças;
- André Viana, advogado e contador;
- Gescivan Geraldo de Souza, funcionário público;
- Keyoche Targino, ex-secretário de Obras;
- Zilenildo Menezes, empresário;
- Francisco Canindé Alves, empresário;
- Manoel Lúcio;
- Juliana Carlos Fernandes, ex-secretária de Saúde;
- Vânia Maria Praxedes, ex-secretária de Educação.
Fonte: O Mossoroense
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